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Imóvel necessita de investimentos da Rota Certa para uso

Vencedora da licitação estará responsável pelo imóvel, no Distrito Industrial, pelos próximos 25 anos

Por ficar muitos anos desativado, imóvel foi depredado e teve toda a fiação roubada
Por ficar muitos anos desativado, imóvel foi depredado e teve toda a fiação roubada -

Fernando Rogala

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Vencedora da licitação estará responsável pelo imóvel, no Distrito Industrial, pelos próximos 25 anos

Em dezembro último, o Governo do Estado homologou, através do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) - Iapar Emater, o resultado da licitação do arrendamento oneroso de uso da Unidade que pertencia à Codapar em Ponta Grossa. A vencedora foi a empresa Rota Certa Transportes Ltda, que assinou o contrato com o governo no dia 20 de dezembro. Desde então a empresa já está com a posse do imóvel, mas para que a empresa possa iniciar suas operações, demandará de realizar investimentos no local, para que tenha uma estrutura mínima para o trabalho. 

Nesta quinta-feira (6), visitaram o imóvel o coordenador estadual de logística do IDR, Luiz Felipe Glock, e o sócio-proprietário da Rota Certa, Silvano Kowalski. O motivo foi uma vistoria para a confecção e futura assinatura do termo de entrega e recebimento do imóvel. Inúmeras fotos foram feitas, para a avaliação do local, para registrar as condições do imóvel neste momento de entrega. Essas condições não são e nem eram desconhecidas pelos representantes da Rota Certa, afinal, para participar da licitação, a visita ao local era obrigatória, inclusive com assinatura de termo de visita. Esse termo será finalizado e assinado nos próximos dias.

Segundo Luiz Felipe, pelo fato de o imóvel ter ficado muitos anos parado, houve grande depredação. “Como ficou muito tempo sem atividade, tivemos problemas com furtos de cabos. Não tem transformador, toda a parte de fiação, há problemas em pisos e paredes. Então para fazer funcionar, a empresa deverá ir fazendo o investimento ao longo dos anos”, destacou. Para atender à demanda também prevista no edital, a empresa precisará fazer investimentos na casa de milhões de reais. 

Para que a empresa possa ter as condições mínimas para operar, ainda vão alguns meses de reformas, pelo menos dois, e para acertar a documentação do local. “Torcemos para que a empresa vá bem no local, porque quanto melhor ela for, melhor será para o imóvel, que estava subutilizado, e também por questões logísticas, por sermos um Instituto de Desenvolvimento Rural – como aconteceu com uma unidade em Maringá, que estava subutilizada e hoje está bem melhor utilizada”, reforça o coordenador de logística do IDR.

Remuneração ao IDR ocorrerá conforme a movimentação 

Participaram do certame duas empresas, da qual saiu como vencedora a Rota Certa, que propôs a remuneração mais alta por tonelada movimentada, de R$ 18. O cálculo feito para a decisão da empresa vencedora era da remuneração fixa por tonelada X2 e mais a remuneração variável por tonelada armazenada ou movimentada. Conforme o edital, a remuneração fixa não poderia ser inferior a R$ 4,62 por tonelada, enquanto que a variável não inferior a R$ 2,31. Vale ressaltar que, independente da movimentação e armazenagem mensal, a Rota Certa deve ao IDR a remuneração fixa mensal equivalente a 5.750 toneladas/mês. O que exceder a movimentação e armazenagem mínima mensal estabelecida, será acrescida de remuneração variável mensal. Essa conta, porém, só será aplicada a partir do 25º mês, pelo fato de que, nos primeiros 24 meses a empresa pagará um valor fixo de R$ 6 mil, tendo em vista os investimentos necessários para operação da Unidade.

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