'Gripário' no Oscar Pereira tem grande procura

Uma grande fila foi registrada no local desde as primeiras horas do dia. O 'gripário' é uma alternativa para receber pessoas com sintomas respiratórios leves em Ponta Grossa.

Ponta Grossa passou a contar com um espaço temporário exclusivo para centralizar os atendimentos de casos respiratórios e sintomas gripais leves, ampliando o acesso para este tipo de atendimento no município. O ‘gripário’ ficará instalado por até 60 dias na estrutura do Ginásio Oscar Pereira, realizando acolhimento, testagem, medicação e recomendação de isolamento dos casos suspeitos e confirmados, desafogando os demais pontos de atendimento. Uma grande fila é registrada no local desde o início desta terça-feira (25). 

De acordo com a prefeita de Ponta Grossa, a busca no sistema de saúde aumentou muito e a ideia é desafogar os serviços de pronto atendimento. “A Fundação Municipal de Saúde identificou um aumento exponencial da procura de pacientes com sintomas respiratórios aos serviços de saúde do município, assim como vem ocorrendo no cenário nacional, tanto na rede pública quanto privada. Por isso, vamos concentrar pessoal médico na linha de frente para combater o avanço da Covid-19 em nossa cidade em uma estrutura exclusiva. Vamos deslocar pessoal e equipamentos de algumas unidades de saúde para organizar esta estrutura, mas a população seguirá com atendimento e atividades das Estratégias de Saúde da Família em outra UBS de referência, de forma temporária, apenas durante o período de concentração deste atendimento no gripário”, conta a prefeita, Elizabeth Schmidt.

O 'gripário' montado no Ginásio Oscar Pereira funcionará de segunda à sexta, das 8h às 17h, com objetivo de receber exclusivamente pacientes com sintomas respiratórios leves, desafogando os demais pontos de atendimento. Haverá também coleta de testes rápidos para contatos de casos positivos.

“O objetivo é atender pacientes com sintomas leves, mas que necessitam de testagem e isolamento, demandando atendimento das equipes de saúde, que têm ainda todas as outras demandas já reprimidas por conta do cenário vivenciado em 2020 e 2021, sobrecarregando esses serviços. Com a alta taxa de contaminação, observa-se também um aumento gradativo dos casos intermediários e graves. Quanto mais acolhermos, testarmos, medicarmos e isolarmos nos sintomas leves, reduzimos a demanda também nas UPAs, porta para os casos moderados e graves”, detalha o presidente da Fundação de Saúde, Rodrigo Manjabosco.