Hemepar de PG reforça pedidos de doação de sangue | aRede
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Hemepar de PG reforça pedidos de doação de sangue

Na próxima terça (14), é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue.

O estoque atual do banco de sangue é incapaz de atender à necessidade diante de uma grande catástrofe
O estoque atual do banco de sangue é incapaz de atender à necessidade diante de uma grande catástrofe -

Edilson Kernicki

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Na próxima terça (14), é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue.

A redução do estoque dos bancos de sangue, que ocorre, sazonalmente, no período do inverno, reforça o apelo do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) para que mais voluntários procurem a unidade de Ponta Grossa para realizar a doação de sangue. Na próxima terça (14), é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue.

A data homenageia o imunologista austríaco Karl Landsteiner, que descobriu o fator Rh e as várias diferenças entre os tipos sanguíneos. “No período do inverno, a procura dos bancos de sangue cai lá embaixo. É um período que a demanda já cai lá embaixo e, infelizmente, já viemos de um período muito ruim e nossa preocupação é ainda maior, no inverno, com o estoque crítico”, aponta a coordenadora do Hemonúcleo de Ponta Grossa, Fabíola Viol Tonon Alves.

Assista à entrevista com Fabíola Viol Tonon Alves

A demanda por doações se torna ainda maior pelo fato de Ponta Grossa ser o centro de um grande cruzamento rodoviário e da grande probabilidade de acidentes. Segundo Fabíola, o estoque atual do banco de sangue é incapaz de atender à necessidade diante de uma grande catástrofe, tendo que ser necessário recorrer a outros hemonúcleos ou mesmo de outras instituições que fazem a coleta de sangue, fora do município.

“Os grupos com maior demanda são os de sangue O positivo e O negativo, mas isso não quer dizer que os demais grupos estão com estoque confortável. Precisamos de [doações] de todos os grupos, mas esses são os mais críticos”, diz. O estoque atual está em aproximadamente um quarto do esperado: de seis gavetas de bolsas de hemocomponentes, apenas uma e meia está preenchida.

“Os riscos estão cada vez maiores, o fluxo de veículo, o deslocamento das pessoas, a imprudência dos próprios motoristas, a violência, tudo isso aumenta a demanda [por doações]”, ressalta a coordenadora do Hemonúcleo.

A intenção dos bancos de sangue é ter demanda suficiente para atender a toda necessidade. “Ponta Grossa sempre foi na contramão da demanda dos bancos de sangue. Havia períodos em que o Ministério da Saúde fazia a divulgação, dizendo que os estoques estavam baixos e aqui nós estávamos com estoque excedente. Após esse período de pandemia e, com esse retorno, a população voltou às suas atividades normais, mas ainda não colocou na agenda a doação de sangue”, relembra. Fabíola avisa aos antigos doadores para que voltem a procurar o Hemonúcleo e estende o convite a novos doadores.

Uma dessas novas doadoras é a estudante Ana Flávia Ribas Ferreira, de 17 anos, que já realizou a terceira doação. “Acho muito importante, porque [uma doação] salva até quatro vidas. Venho sempre com meu pai e ele sempre me mostrou a importância de ajudar os outros. Sempre deixa o coração mais leve fazer isso”, comenta. A jovem recomenda o gesto a avisa aos temerosos que não dói. “É muito difícil alguém passar mal, pelo que eu tenho de experiência pessoal. Se você pode e tem vontade, acho muito importante você vir”, estimula.

O sangue coletado é fracionado em quatro hemocomponentes: hemácia, plaqueta, plasma e crioprecipitado. Cada um desses componentes atende a um paciente diferente e, por isso, se diz que uma única doação pode salvar até quatro vidas, ressalta Fabíola.

A coordenadora do Hemonúcleo ressalta que a unidade mantém todos os protocolos de assepsia para evitar contágio de Covid. “É garantido que aqui dentro do Hemonúcleo não teremos nenhuma contaminação relacionada ao Covid”, assegura.

Os critérios básicos para a doação de sangue são: peso mínimo de 51 quilos, apresentar um documento com foto, estar bem alimentado, descansado e hidratado. “Em jejum, não doa”, explica. Antes da doação, é feita uma entrevista de triagem com outros critérios para garantir que a doação seja segura para o doador e para o receptor. Quem tem a partir de 16 anos já pode doar, desde que acompanhado dos pais ou responsáveis, se menor de 18. A doação pode ser feita até os 69 anos e 11 meses – desde que não seja a primeira doação. Para quem nunca fez a coleta de sangue, o limite é de 60 anos para começar.

Como agendar

O agendamento para a doação pode ser feito online ou pessoalmente, no próprio Hemonúcleo. “O agendamento é uma forma de evitarmos as aglomerações e para que a pessoa organize melhor seu dia e se prepare para doar e que não venha estressada do trabalho, sem dormir ou sem comer. O agendamento é benéfico para nós, que nos organizamos para atender a essas pessoas e para quem quer estar com tudo em cima para vir doar no horário programado e dar tudo certo”, reforça.

As doações podem ser marcadas pelo site www.saude.pr.gov.br/doacao. “Escolha uma data e horário que seja mais favorável para você, compareça o quanto antes aqui na Unidade”, orienta Fabíola. O interessado também pode ligar para o (42) 3223-1616.

O Hemonúcleo de Ponta Grossa fica na Rua Augusto Ribas, 131 – Centro, ao lado do Pronto Socorro.

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