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Reitor projeta PG como o maior polo universitário do Sul do Brasil

A Universidade Estadual de Ponta Grossa pode ser protagonista no desenvolvimento do maior polo universitário do Sul do Brasil em um futuro próximo, na visão do reitor Miguel Sanches

O reitor Miguel Sanches Neto foi empossado no início de setembro para o segundo mandato na UEPG.
O reitor Miguel Sanches Neto foi empossado no início de setembro para o segundo mandato na UEPG. -

Marcus Benedetti

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Instituição fundamental na história do município, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), com 52 anos, já projeta como devem ser os próximos anos. Na visão do reitor Miguel Sanches Neto, empossado para o segundo mandato no início do mês, o município tem potencial para se tornar o maior polo industrial-universitário do Sul do Brasil em um futuro próximo. 

“Nos próximos 5 ou 10 anos, vejo Ponta Grossa como o maior polo industrial-universitário do Sul do Brasil, algo como Campinas se transformou no estado de São Paulo, com o adicional de se tornar um dos maiores destinos de turismo ecológico, explorando de forma sustentável as riquezas naturais, fixando no campo as comunidades tradicionais”, explica o reitor. 

Para que isso seja possível, Sanches Neto avalia que a integração entre a comunidade e a universidade é fundamental. Além disso, segundo o reitor, as instituições de ensino superior públicas e privadas da cidade devem trabalhar em conjunto. “É preciso uma maior integração entre os cursos universitários e a comunidade, buscando resolver problemas locais. Há que se aproximar mais os nossos currículos das demandas sociais, industriais e pedagógicas da cidade, entendendo cada curso como um braço de uma agência de desenvolvimento social”, analisa.

Para projetar o futuro, é necessário também valorizar o passado. É dessa forma que Miguel Sanches relembra o protagonismo da UEPG na história da cidade. O reitor define como “momento-chave” para o município a criação da universidade, em 1969. Hoje em dia, com cerca de 10.375 estudantes entre os cursos presenciais, EaD e de pós-graduação, a instituição tornou Ponta Grossa uma cidade universitária. 

“Podemos dividir a história de Ponta Grossa em três momentos-chave. O primeiro deles é o do tropeirismo, que criou na cidade um centro de comércio e de fixação de população vinda de outros lugares. O segundo momento é o das linhas ferroviárias, que fizeram da cidade o maior entroncamento do Sul do País, determinando o início de nossa indústria e o fortalecimento do comércio, criando prosperidade financeira. O terceiro momento começa com a criação da FAFI, a faculdade que interiorizou o ensino superior no Paraná, e com as outras faculdades, até o surgimento da UEPG, em 1969. Com os cursos superiores deu-se a prosperidade intelectual da cidade e da região, atraindo outro tipo de indústria, outras faculdades e universidades”, avalia.  

Por fim, o reitor pede mais união para o crescimento de Ponta Grossa na comemoração dos 199 anos do município. “Que a classe política se una nas suas divergências em prol de uma cidade mais humana, com maiores oportunidades para todos e todas”. A UEPG conta atualmente com 49 cursos de graduação, 23 cursos de mestrado, 16 de doutorado e 20 especializações, totalizando mais de 100 cursos entre os presenciais e de Educação a Distância (EaD).

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