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PG sedia maior Festival de Teatro Estudantil do Brasil

Lugar de fala e escuta, improvisação e exposições ao público, o Teatro proporciona aos alunos lições que são levadas para a vida

Lugar de fala e escuta, improvisação e exposições ao público, o Teatro proporciona aos alunos lições que são levadas para a vida
Lugar de fala e escuta, improvisação e exposições ao público, o Teatro proporciona aos alunos lições que são levadas para a vida -

Da Redação

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Já foi o tempo em que apenas as matérias tradicionais eram vistas com atenção pelos profissionais de educação. O mundo contemporâneo exige algo a mais e o novo ensino médio veio ratificar essa linha de pensamento. Os especialistas em educação, os próprios alunos e os pais pediam um modelo que auxiliasse mais os estudantes na tomada de decisão sobre as futuras carreiras e em sua formação integral como cidadão. Pegando esse gancho, escolas investem cada vez mais nas aulas de teatro.

O Elite Rede de Ensino realiza anualmente o maior festival de teatro estudantil do Brasil. Conhecido como Palco Elite, o evento promove cerca de 150 espetáculos, envolvendo todas as suas unidades. Os alunos são divididos em grupos a fim de montarem as suas próprias peças teatrais. Nos grupos, há departamentos e cada setor tem suas determinadas funções (cenário, figurino, elenco, sonoplastia, making of, roteiro, financeiro e marketing). 

Toda a parte de gestão das produções fica a cargo das repartições integrantes do grupo de gerenciamento. Isso engloba contabilizar o fluxo de caixa (financeiro) e promoção dos espetáculos (marketing), fazendo com que os alunos tenham uma visão de mercado e de empreendedorismo. Já os setores de produção recebem treinamento em pesquisas (histórica, comportamental e antropológica), elaboração, noções de fluxograma empresarial e produção. As áreas são interligadas como uma empresa formal. Os alunos têm encontros semanais com os professores para tirarem as dúvidas. Em seguida, acontece um grande festival de teatro onde os estudantes são avaliados e os melhores são premiados em categorias: ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, ator revelação, atriz revelação, cenário, figurino, promoção e venda, espetáculo e roteiro. 

“Acredito que seja o primeiro contato direto dos alunos com o empreendedorismo e com a visão de mercado. Eles passam todo o ano letivo em prol do produto final: o espetáculo. Os estudantes precisam pensar em toda a linha de produção, desde tirar a ideia do papel, até concretizar o sonho. Toda a escola participa do evento integrando alunos, coordenação, direção e professores”, salienta João Márcio dos Santos, coordenador de teatro da escola.

Todos deveriam fazer teatro 

Segundo Santos, as turmas possuem total liberdade para se expressar no palco, tanto no texto como na interpretação, seguindo as instruções dos professores. Neste ano, há espetáculos de textos inéditos – escritos pelos alunos – e, também, obras do teatro brasileiro e estrangeiro, escritas por Molière, William Shakespeare, Ariano Suassuna, Maria Clara Machado, Armando Gonzaga e Martins Pena. Esses são alguns espetáculos que serão encenados: “O Alfaiate do Rei”, “O Morto do Encantado Morre e Pede Passagem”, “A Menina e o Vento”, “Cala a Boca, Etelvina!”, “O Casamento Suspeitoso”, “O Bilhete Premiado”, “O Auto da Compadecida”, “Um Médico à Força”, “A Bruxinha Que Era Boa” e “O Juiz de Paz na Roça”.

O coordenador destaca a importância do teatro para a vida. “Trabalhamos comunicação, dicção, oratória, desenvoltura em cena e fora dela, jogos de improvisação, expressão corporal, voz, trocas de experiências, lugar de fala e escuta, como lidar com a timidez e exposições ao público. Não só os estudantes, mas todos deveriam fazer teatro. Nem todo mundo precisa se tornar artista, mas é importante que tenham contato com as aulas para aprenderem ferramentas e utilizá-las em qualquer profissão. Além disso, há a questão de conhecimento cultural”.

Na visão de Lívia Corrêa, aluna da 1ª série do ensino médio, o projeto melhora a autoestima e a desinibição ao falar em público. “Imagino que, no futuro, quando estiver em uma universidade, ficarei mais confortável em relação às apresentações de trabalhos”, conta. Lívia também observa uma melhora no relacionamento com os grupos, visto que tem de lidar com pessoas semelhantes e diferentes. “Já na parte operacional, consigo compreender que precisamos setorizar nosso time para a realização de um espetáculo grandioso”, salienta a estudante.

Oportunidade ímpar

Outro ponto que vale ser mencionado é que, dependendo da localidade do Brasil, o Palco Elite é a oportunidade ímpar não só de os estudantes, mas também dos familiares e amigos conhecerem o teatro. “Temos unidades onde não há teatro nos arredores, e, se duvidar, nem na própria cidade. Já vi familiares indo ao teatro pela primeira vez para assistir seu filho, neto, sobrinho e acabar se interessando em fazer aulas de atuação”, afirma João Márcio.

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