Saúde de PG convoca pais para vacinação contra a poliomielite | aRede
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Saúde de PG convoca pais para vacinação contra a poliomielite

Aproximadamente 9 mil crianças precisam receber o imunizante, a única forma de prevenção contra a poliomielite; Brasil erradicou a doença em 1994 e, desde então, nunca mais teve registros de novos casos

Stela de Souza Godoy, coordenadora de imunização de Ponta Grossa
Stela de Souza Godoy, coordenadora de imunização de Ponta Grossa -

Rodolpho Bowens

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Encerra nesta sexta-feira (30), a ‘Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação’ em todo o País. Crianças, de até 5 anos, devem receber o imunizante que combate o poliovírus, causador da paralisia infantil – no Brasil, não é registrado nenhum caso desde 1989. A meta de vacinação é 95%, porém, até o momento, somente 55% do público-alvo de Ponta Grossa recebeu a proteção, a única prevenção contra a poliomielite. Em entrevista para o Portal aRede, a coordenadora de imunização ponta-grossense, Stela de Souza Godoy, reforça a importância da vacina, bem como alerta os pais e/ou responsáveis sobre os perigos da doença, erradicada desde 1994 no Brasil.

No Município, 21.026 crianças devem receber o imunizante, porém, somente 11.617 doses foram aplicadas – os dados são do ‘Vacinômetro’ do Ministério da Saúde. Já no Brasil, o público-alvo é de 11.572.563, com 6.273.472 doses aplicadas. Em Ponta Grossa, a vacinação acontece em 21 salas de imunização: Adam Polan (Palmeirinha); Alfredo Levandovski (Gralha Azul); Antonio Russo (São José); Carlos Ribeiro de Macedo (Parque do Café); Cleon de Macedo (Vila Rubini); Cyro de Lima Garcia (Oficinas); Egon Roskamp (Santa Paula); Jayme Gusmann (Vila Estrela); João de Oliveira Bello (Guaragi); José Bueno (Jacarandá); José Carlos Araújo (Cará-Cará); Júlio Azevedo (Vila Vilela); Lauro Müller (Santa Maria); Lubomir Antonio Urban (31 de Março); Luis Conrado Mansani (Uvaranas); Nilton Luiz de Castro (Tarobá); Ottoniel Pimentel (Vila Cipa); Roberto de Jesus Portela (Ronda); Romulo Pazzinato (Nova Rússia); Santo Domingo Zampier (Costa Rica); e Zilda Arns (Pq N. Sra. das Graças).

As salas de vacinação funcionam das 9h às 14h. Segundo Stela, a vacinação é segura e faz um apelo para que os pais levem as crianças às unidades de saúde. “As crianças precisam ir se vacinar. Os pais precisam ter a consciência de levar seus filhos para se imunizar, mesmo que eles estejam com a carteirinha em dia. Levem até a unidade de saúde para conferir se está em atraso e o que precisa realizar”, destaca a coordenadora de imunização. Durante o bate-papo, a liderança também fez um alerta sobre as fake news, ampliadas durante a covid-19 e ressaltou que as vacinas são seguras – o último caso, no Brasil, foi registrado em 1989, em Pernambuco.

O movimento nacional começou em 8 de agosto e, de início, seria encerrado em 9 de setembro. Porém, diante da baixa procura da população, a ‘Campanha de Imunização’ foi prorrogada – no País, são mais de 40 mil pontos de vacinação. Mesmo diante de toda essa estrutura, onde o Brasil é referência mundial em imunização, de acordo com Stela, a vacinação está em queda nos últimos anos.

Poliomielite

A paralisia infantil é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas.

A Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

Sintomas

Os sinais e sintomas da poliomielite variam conforme as formas clínicas, desde ausência de sintomas até manifestações neurológicas mais graves. A poliomielite pode causar paralisia e até mesmo a morte, mas a maioria das pessoas infectadas não fica doente e não manifesta sintomas, deixando a doença passar despercebida.

Os sintomas mais frequentes são: febre; mal-estar; dor de cabeça; dor de garganta e no corpo; vômitos; diarreia; constipação (prisão de ventre); espasmos; rigidez na nuca; e meningite. Já na forma paralítica ocorre: instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre; assimetria acometendo, sobretudo a musculatura dos membros, com mais frequência os inferiores; flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área paralisada; sensibilidade conservada; e persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.

Confira a entrevista na íntegra no vídeo abaixo:

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