Suspeita de atirar no 'ex' relata violências e disputa judicial | aRede
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Suspeita de atirar no 'ex' relata violências e disputa judicial

Advogado da mulher de 45 anos, que atingiu o ex-companheiro na cabeça nesta quarta, fala ao portal aRede

César Antônio Gasparetto destaca que tiros foram em legítima defesa
César Antônio Gasparetto destaca que tiros foram em legítima defesa -

Sebastião Neto

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Um relacionamento conturbado, que durante o caminho teve uma briga judicial, confisco de bens, medidas protetivas e uma prisão, teve um ponto final de forma trágica na manhã desta quarta-feira (9) em Ponta Grossa. Uma mulher de 45 anos foi presa após atirar contra o ex-companheiro em frente a um mercado na região do Santa Paula; além do homem, os tiros atingiram uma funcionária do mercado e ambos foram levados em estado gravíssimo para o Hospital Universitário Regional.

Após atingir o casal com seis tiros, que acertaram a cabeça e o tórax das vítimas, a suspeita permaneceu no local e foi presa pela Polícia Militar (PM). Ao ser ouvida na 13ª Subdivisão Policial (13ª SDP), a mulher relatou que foi até o mercado, que inclusive é alvo de uma disputa judicial entre ela e o ex-companheiro, para buscar um acordo e dar fim aos problemas entre os dois – que se relacionaram durante quatro meses.

“Ela foi ao local para tentar negociar, dar fim a esta situação terrível e entregar a arma da vítima, mas ele fez menção de agredi-la e ela tentou se defender, sequer sabia que a arma estava carregada”, disse César Antônio Gasparetto, advogado que representa a suspeita natural de Piraí do Sul. A arma utilizada no crime, um revólver calibre 32, foi apreendida pela Polícia e levada à delegacia.

Disputa por bens e violência

O advogado da mulher ainda relatou que, durante o relacionamento, o homem teria se aproveitado da relação amorosa entre os dois para realizar ‘manobras judiciais’ com o objetivo de tomar os bens de sua cliente, inclusive do imóvel e do carro dela. A suspeita de atirar contra o ‘ex’ ainda teria solicitado, no primeiro semestre desse ano, uma medida protetiva contra o homem por conta de ameaças e violências que vinha sofrendo.

“Ela alega que a documentação apresentada por ele na ação judicial que entrou é fraudulenta, o homem buscava a penhora de todos os bens da minha cliente. Inclusive o imóvel em que ele está residindo foi tomado sem autorização dela”, destaca Gasparetto. O portal aRede busca contato com o advogado da vítima dos disparos, que inclusive corre risco de morte.

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