Lojas físicas voltam a ganhar força no momento ‘pós-covid’ | aRede
PUBLICIDADE

Lojas físicas voltam a ganhar força no momento ‘pós-covid’

Apesar do crescimento constante das vendas no mundo virtual, a tendência do mercado exposta na maior feira de varejo do mundo (NRF) é que as lojas físicas se fortaleçam ainda mais

Experiência do físico volta a ser essencial em um momento de altas vendas pela internet
Experiência do físico volta a ser essencial em um momento de altas vendas pela internet -

Fernando Rogala

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Da mesma forma que o rádio não ‘morreu’ com a expansão da TV e que a TV não ‘morreu’ com a expansão da internet, as lojas físicas não vão deixar de existir devido à constante expansão do mercado digital. Muito pelo contrário: para o futuro, a expansão e consolidação das lojas físicas são vistas como uma tendência, com foco nas comunidades locais. Essa é uma visão obtida por empresários, representantes do Sebrae e de sindicatos varejistas que estiveram participando do NRF 2023, a maior feira de varejo do Mundo em Nova Iorque, que acabou nesta quarta-feira, dia 18 de janeiro.

Em entrevista ao Portal aRede, diretamente do evento, o influencer Elifas Vargas, palestrante e  especialista em marketing digital criativo e de varejo, que também é consultor dos sindicatos do comércio varejista do Rio Grande do Sul, detalhou essa tendência observada para o futuro em todo o mundo, e que se aplica ao Brasil. “Chamou a atenção, com a pandemia, que o varejo foi para outro momento, o de ligar muito o digital com a loja física. Antes diziam que as lojas físicas iam morrer, e pela pandemia, as lojas foram mais para o local. Ou seja: as gigantes, como Walmart e Target fizeram lojas menores em comunidades para conversar mais com o cliente. Se aproximaram para entender mais o cliente e usar o digital para isso”, revelou.

Antes da pandemia, com o fortalecimento do e-commerce, muitos empresários afirmaram que a tendência do varejo eram lojas menores, com a disponibilidade de computadores para os clientes fazerem as compras na ‘estante infinita’, com unidades que servissem como ‘depósitos’ para as lojas virtuais, para o cliente comprar em casa e retirar nessas unidades. Porém, a tendência observada é justamente o fortalecimento do físico, do ‘toque’. “Um palestrante comentou que sem digital, o fisco não existe. Mas que há uma conexão muito forte para o físico, que foi surpreendente. Porque as pessoas estão precisando do físico, e o digital está transformando a experiência”, disse. Segundo ele, na palestra da Lego, os colaboradores foram treinados sobre como atender melhor, para se aproximar mais das pessoas. “As pessoas estão achando que é tudo digital, mas a loja física está crescendo muito na questão de conexão com as pessoas”, completou.

Bem-estar do cliente é prioridade

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa e Região (Sindilojas PG), José Loureiro, que esteve na visitação à feira junto à comitiva brasileira, que também visitou outras empresas, observou que as lojas estão perdendo os toques de luxo e ficando mais rústicas, como com piso de cimento queimado, teto sem forro, com pintura preta ou branca. “Como o Elifas disse, as grandes redes estão fazendo lojas menores nos bairros, se preocupando com a comunidade no entorno. Uma loja de tecnologia, por exemplo, no domingo faz ginástica dentro da loja para interagir com os clientes, e no dia da semana monta uma banca de frutas, onde o cliente toma café. Então é outro conceito de atendimento, que mostra a preocupação com o cliente, um novo método pós-covid que vai começar a chegar na cidade”, conclui. 

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE