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Ecossistema de inovação torna o município mais competitivo

A partir da tecnologia e treinamento, cadeias produtivas se destacam no cenário nacional e mantém posição competitiva no mercado, promovendo desenvolvimento

Coordenador do Núcleo das Indústrias da cidade destaca os reflexos dos investimento em inovação
Coordenador do Núcleo das Indústrias da cidade destaca os reflexos dos investimento em inovação -

Da Redação

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Inovação. Esse é o conceito-chave que norteia o crescimento e desenvolvimento de empresas. Em tempos de transformação digital, o diferencial competitivo, a atualização de processos e a modernização das gestões organizacionais ganham maior importância. Mas as estratégias precisam ir muito além de questões estruturais, já que fatores como a cultura e o ambiente da empresa têm se mostrado elementos primordiais para o estímulo à criação de novas ideias. Para redirecionar os esforços, inovar tem sido a resposta de empresas que buscam superar métodos antigos e estabelecer novas ações.

Embora as capitais e as regiões metropolitanas historicamente tenham se consolidado com melhor infraestrutura e acesso a fornecedores, o interior tem mostrado grande potencial para os negócios. Cidades paranaenses como Ponta Grossa, situada na região dos Campos Gerais, não ficam para trás nesses aspectos e estão se tornando hub de inovação. A prova é que a cidade foi eleita a terceira cidade mais competitiva do país em ambiente de negócios, segundo o relatório Índice de Concorrência dos Municípios (ICM)’, publicado em dezembro de 2022 pelo Governo Federal, através do Ministério da Economia. "O projeto Vale dos Trilhos e outros centros possibilitam fomentar um ambiente propício a novidades, para que assim possamos construir uma cidade cada vez mais inteligente", diz Otto Ferreira Neto, diretor de indústria na Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa (Acipg).

Apostar na capacitação profissional e desenvolvimento do capital humano é um importante passo rumo à inovação. Para Otto, que também é coordenador do Núcleo das Indústrias da cidade, além dos benefícios da qualificação de competências e habilidades dos profissionais, oferecer oportunidades de aprendizado contribui para a atração e retenção de talentos. "É preciso que as empresas caminhem na direção de um planejamento estratégico que destine parte do faturamento para a inovação", explica o empresário.

Empresas que apostam na força do interior contribuem para que negócios distantes de grandes centros urbanos ganhem espaço com soluções inovadoras. Segundo Márcio Viana, diretor-executivo da TOTVS Curitiba, tal investimento permite benefícios que não se limitam à economia local e vão ao encontro do desenvolvimento da sociedade como um todo. "É um desafio estar no interior, mas a pandemia trouxe mudanças significativas em relação às distâncias geográficas e mostrou que a inovação não tem fronteiras", constata. "Um futuro próspero depende de pessoas e, também, de projetos continuados. Só é possível que negócios sejam impulsionados a partir da soma de vários fatores: cultura, capacitação, recursos, estratégias e fundamentos voltados para a inovação", complementa Ferreira Neto.

 Circulo de desenvolvimento sustentável 

Segundo o especialista, mesmo que empresas de determinada localidade não sejam altamente disruptivas, basta a atração de um volume expressivo de startups, scale-ups ou empresas de base tecnológica de sucesso para criar-se um círculo virtuoso de desenvolvimento sustentável. "Ecossistemas de inovação de sucesso criam negócios e cadeias produtivas que crescem rapidamente", afirma Márcio Viana. "Empresas inovadoras costumam investir em empreendimentos inovadores para manter sua posição competitiva no mercado, criando um efeito multiplicador que dá maior robustez ao ecossistema", completa.

Apesar de o Brasil não aparecer em posição de destaque no ranking mundial de inovação, estados como Paraná e São Paulo, além do Distrito Federal estão em evidência no Índice FIEC de Inovação. Somado a isso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sete em cada dez indústrias brasileiras de médio ou grande porte realizam algum tipo de movimento nesse sentido. "Ainda temos um caminho longo para alcançar o patamar dos países mais avançados nessa área. Mas a partir do desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação poderemos atingir maturidade e competir com empresas globais", conclui Márcio Viana.

Com informações das assessorias

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