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Agronomia e Zootecnia realizam dia de campo na Fazenda Escola da UEPG

Evento reuniu cerca de 300 pessoas entre alunos, professores e convidados. Ação faz parte do projeto de extensão ExpoAgro

Objetivo do projeto é continuar ofertando mais edições do evento, duas vezes ao ano, com culturas agrícolas de inverno e de verão
Objetivo do projeto é continuar ofertando mais edições do evento, duas vezes ao ano, com culturas agrícolas de inverno e de verão -

Da Redação

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Um espaço para trazer informações técnicas sobre o manejo de culturas. No Campo Demonstrativo e Experimental da Fazenda Escola Capão da Onça, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Fescon-UEPG), alunos dos cursos de Agronomia e Zootecnia apresentaram um Dia de Campo. O evento, que faz parte do projeto de extensão ExpoAgro, reuniu cerca de 300 pessoas no dia 17 de março, entre alunos, professores e convidados.

Como explica a professora Mônica Jasper, que organizou o evento, os alunos das disciplinas de Manejo de Culturas, do curso de Agronomia, e de Agricultura Aplicada à Produção Animal, da Zootecnia, ficaram responsáveis por planejar e executar o Dia de Campo. “Eles planejaram o que eles queriam mostrar, semearam, cuidaram, fizeram todas as aplicações de agroquímicos, o que foi necessário e apresentaram o dia de campo”.

O objetivo do projeto é continuar ofertando mais edições do evento, duas vezes ao ano, com culturas agrícolas de inverno e de verão. “Na sala de aula a gente ensina aos alunos a eles os parâmetros básicos, mas aqui no dia de campo eles puderam decidir as coisas, tomar as iniciativas, ir atrás das pessoas para aprender mais a parte prática, que é o que eles vão precisar saber quando saírem para o mercado de trabalho”, conta a professora. Tanto para os alunos que organizaram o evento quanto para os visitantes, a contribuição para a formação profissional passa por conhecer o mercado das culturas agrícolas. “Eles vão conseguir ver a parte mais prática do curso dentro da Universidade, em vez de eles precisarem só participar de dias de campo de empresas, que são comerciais e são ligados a marcas”, complementa.

A responsabilidade de garantir o desenvolvimento de cada etapa, desde o planejamento até o plantio, manejo, até a apresentação do Dia de Campo, foi um dos pontos mais importantes para Luis Fernando Grisoski, acadêmico de Agronomia. “A gente precisou saber trabalhar em equipe, porque esse dia de campo não iria sair se fosse cada um por si”, avalia. Além disso, foi preciso estudar a fundo cada um dos temas, para poder apresentar com propriedade. “Recebemos tanto os alunos do primeiro ano, para quem a gente pode falar algo mais simples, do dia a dia, que eles vão ver na Universidade, quanto o pessoal do mestrado, doutorado ou de empresas, com quem a gente precisa ter um contato mais técnico”.

Objetivo do projeto é continuar ofertando mais edições do evento, duas vezes ao ano, com culturas agrícolas de inverno e de verão
Objetivo do projeto é continuar ofertando mais edições do evento, duas vezes ao ano, com culturas agrícolas de inverno e de verão |  Foto: Aline Jasper/UEPG
  

Estandes

Em cada estande, um grupo de alunos havia se preparado para explicar algo diferente. O primeiro trazia a cultura de milho e a visualização em rizotron, equipamento que possibilita a observação do crescimento das raízes de plantas no solo. “O estande estava dividido em três partes, uma primeira para apresentar na prática como um manejo incorreto e a falta de um acompanhamento agronômico pode influenciar na perda da produtividade e até mesmo de uma lavoura; a segunda parte, era a visualização em “rhizotron” da inoculação com uma estirpe ABV-5 de Azospirillum adquirida no LABMOM da UEPG e seu efeito positivo no sistema radicular do milho pela concentração bacteriana de 150 uL para 12 sementes e a terceira parte era a apresentação dos diferentes híbridos e a influência da população sob a dinâmica de luz, água e nutrientes”, explica Grisoski.

Em seguida, os grupos de visitantes passavam pelo estande de culturas não-convencionais, que apresentava o milheto, girassol, algodão e amendoim, com o objetivo de aproximar os acadêmicos de culturas diferentes da realidade dos Campos Gerais. Um espaço destinado ao Centro Acadêmico e Empresa Junior de Zootecnia apresentava essas entidades aos visitantes, em especial os calouros participantes do Dia de Campo. No estande de soja, o grupo de alunos testou tecnologias para manejo de plantas daninhas.

Para fechar o circuito, os visitantes puderam conhecer a área de feijão, dividida em duas partes: na primeira, os alunos apresentaram a cultura e sua fitopatologia, com demonstração de doenças; e na segunda, falaram sobre fertilidade e plantas daninhas, com diferentes aplicações e produtos.

Com informações da Assessoria de Imprensa
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