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Sinepe anuncia comitê permanente de segurança nas escolas particulares

Sindicato do Paraná também promoveu uma palestra na última terça-feira (11) com especialista em segurança escolar

Sindicato do Paraná também promoveu uma palestra na última terça-feira (11) com especialista em segurança escolar
Sindicato do Paraná também promoveu uma palestra na última terça-feira (11) com especialista em segurança escolar -

Vitor Carvalho

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Em resposta aos últimos ataques criminosos realizados a escolas no Brasil, O Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR) divulga a criação de um comitê exclusivo e permanente para tratar da segurança nas escolas privadas do Estado. Medida foi revelada pelo presidente da regional dos Campos Gerais, Osni Mongruel Júnior, em entrevista ao portal aRede.

De acordo com o representante das escolas particulares da região, Sindicato do Paraná também promoveu uma palestra na última terça-feira (11) com especialista em segurança escolar, em evento transmitido para todos os municípios e com presença de mais de 100 lideranças da área.

O grupo de escolas particulares se posiciona após uma série de medidas anunciadas pelo Poder Público de Ponta Grossa neste mês de abril, com instalação de botão do pânico em escolas municipais e Cmeis, além de grupo especializado para monitoramento via câmeras e presença no entorno das escolas.

Ao contrário das ações municipais, as instituições de estudo particulares devem promover adequações de segurança de forma individual, segundo Osni Mongruel Júnior. “Cada escola já possui seu protocolo de entrada e saída, qual portaria utiliza, quantas pessoas trabalham ali para garantir segurança. Você tem escolas de todos os tamanhos, em municípios diferentes e com diversas realidades. Então não é uma medida única a ser tomada, e sim aprender cada um com o outro”, explica.

Osni também menciona a importância da família do aluno, que deve estar presente como comunidade, a fim de sugerir ações da escola na segurança e utilizar em prol dos filhos os profissionais de comportamento já presentes, como pedagogos e psicólogos. E, também, do Poder Público, a partir do funcionamento das ações de segurança prometidas.

Ainda segundo o representante dos Campos Gerais do Sinepe, os casos recentes divulgados no Brasil podem levar escolas a adotarem medidas simples de segurança: “Este momento de um evento extremo traz uma preocupação, para que você amplie o que já existe e, caso não tenha um dispositivo de auxilio, que busque isso. Existem equipamentos que são simples e de baixo custo e com bastante efetividade. Na palestra que tivemos foi dado o exemplo de um cadeado, que pode ser colocado em portas que ainda não tenham”, completa.

Cuidado com ‘fake news’

 Presente na entrevista sobre segurança, o vice-prefeito de Ponta Grossa, Capitão Saulo (Republicanos), destaca a importância dos pais no ambiente da internet, para saber o que os filhos consomem e levam para a sala de aula. De acordo com ele, houveram relatos falsos e com motivo de gerar pânico sobre atentados a escolas na cidade. “Houve encaminhamento de alunos que disseminaram ‘fake news’ para a Polícia Civil e promotoria da Vara da Infância e da Juventude”, conta.

O Capitão também foi convidado recentemente para uma palestra local, a fim de explicar o que está sendo feito pelo Poder Público e o que pode ser melhorado na segurança das escolas. “Está sendo monitorado de uma maneira mais contundente agora, a própria Guarda Municipal está trabalhando com uma ronda comunitária escolar, nos mesmos moldes da patrulha escolar”, finaliza.

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