'Cieslak irá aguardar autos do processo para se pronunciar', diz advogado | aRede
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'Cieslak irá aguardar autos do processo para se pronunciar', diz advogado

De acordo com o advogado Alexandre Buhrer, foram levados apenas documentos públicos encontrados no gabinete do vereador

De acordo com o advogado Alexandre Buhrer, foram levados apenas documentos públicos encontrados no gabinete do vereador
De acordo com o advogado Alexandre Buhrer, foram levados apenas documentos públicos encontrados no gabinete do vereador -

Vitor Carvalho

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Advogado do vereador Celso Cieslak, que foi alvo de operação do Gaeco nesta terça-feira, Alexandre Buhrer disse que o parlamentar aguarda liberação dos autos para se pronunciar. Ambos querem ter acesso ao processo para entender os motivos que levaram o parlamentar a ser acusado pelo Ministério Público do Paraná.

Alexandre também afirma que o vereador não teve afastamento oficial do cargo confirmado, uma vez que pedido precisa ser entregue à Câmara Municipal e, até o momento de produção desta reportagem, não aconteceu.

Segundo o advogado, a Operação Pactum cumpriu mandado de busca e apreensão em dois endereços relacionados ao vereador Celso Cesliak: sua residência e também o gabinete do parlamentar na Câmara.

De acordo com a defesa, foram apenas levados pelo Graeco documentos públicos encontrados no gabinete de Cesliak. Celular e computadores foram checados, mas não foram apreendidos.

Buhrer encerra afirmando que, em conversa na manhã com o vereador, disse que Cieslak está tranquilo e disposto a colaborar com as investigações. 

Entenda o caso

O MP do Paraná divulgou nota a respeito de 19 mandados de busca e apreensão realizados pelo Gaeco na manhã desta terça-feira em seis cidades paranaenses, dentre elas Ponta Grossa. Na cidade, cinco mandados foram cumpridos, resultando no afastamento do vereador Celso Cieslak, de um servidor público municipal e um advogado que atua como assessor de parlamentar.

Confira trecho da nota:

As investigações, do núcleo do Gaeco em Ponta Grossa, apuram a existência de organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, voltada à prática dos crimes de fraude a licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Tiveram início em novembro de 2022, a partir de declarações de um vereador pontagrossense, então relator de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava o sistema de saúde no município, noticiando que outro parlamentar lhe teria oferecido vantagem indevida para modificar pontos do relatório final da CPI, lançando ainda a suspeita da existência de um esquema de propina envolvendo licitações para a compra de livros por diversas prefeituras e câmaras municipais, inclusive nos estados de Santa Catarina e São Paulo. No curso das investigações, confirmaram-se indícios de um esquema de propina e direcionamento de licitações nas áreas de shows e eventos, de contratação de empresas para projeto de recuperação tributária e de compra de livros.

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