Compac faz sessão para decidir futuro do Santuário Vila Velha | aRede
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Compac faz sessão para decidir futuro do Santuário Vila Velha

Igreja está fechada desde 2007 e demolição já foi considerada pelo Parque Estadual

Igreja está fechada desde 2007 e demolição já foi considerada pelo Parque Estadual
Igreja está fechada desde 2007 e demolição já foi considerada pelo Parque Estadual -

Vitor Carvalho

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O Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac) de Ponta Grossa irá decidir, em sessão pública, se a Ermida/Santuário de Nossa Senhora de Vila Velha será tombado como patrimônio da cidade ou seguirá desativado, com risco de demolição. A reunião acontece no dia 17 de julho, às 18h30, no auditório A do Cine Teatro Ópera.

Além da decisão sobre o futuro do Santuário de Vila Velha, a sessão também irá reunir 21 conselheiros, de três categorias, para votar se um acervo de obras que se encontra em exposição no Centro de Cultura também será tombado como patrimônio cultural de Ponta Grossa.

Desativado desde 2007, o Santuário de Vila Velha foi inaugurado em 1979 para servir de casa para monges beneditinos que vieram ocupar a região dos Campos Gerais. Em 2004, enquanto o Parque Estadual de Vila Velha estava temporariamente fechado, foi ventilada a ideia da demolição da igreja por não estar de acordo com “com os objetivos primários da categoria de manejo ou com os específicos da unidade”, segundo documento do plano de manejo de Vila Velha, elaborado no início deste século.

Ícone da paisagem 

De acordo com o presidente da Associação de Preservação do Patrimônio Natural e Cultural (APPAC), Leonel Brizola, o Santuário de Vila Velha faz parte da paisagem local. “Aquela torre alta, a cruz e o espaço são interessantes também do ponto de vista religioso, pois muita gente já fez peregrinação até o santuário”, afirma.

O presidente da APPAC também disse que fez uma visita recente ao local e não seriam necessárias grandes obras para que pudesse voltar a funcionar. “O prédio está fácil de ser arrumado, não precisa fazer restauro, apenas reforma. Como pintar, trocar vidros, arrumar portas e colocar móveis novos. E realmente reativar ali como atividade religiosa, pois Ponta Grossa ganha se for tombada essa edificação”, explica Brizola. 

Conselho precisa de 70% dos votos

Para que o Santuário de Vila Velha seja tombado, é necessário que 70% dos presentes na sessão votem favoráveis. São 21 conselheiros, divididos em três categorias. A primeira conta com representantes da Prefeitura de Ponta Grossa, Secretaria de Cultura e de Obras; o segundo grupo é composto por entidades como a OAB, CREA e UEPG; e um terceiro grupo é composto por entidades ligadas ao assunto, como a APPAC e representantes das imobiliárias locais.

Procurada pela reportagem, a direção do Parque Estadual disse que não irá se manifestar sobre o assunto. 

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