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Encontro Diocesano define nova coordenadora

Rosângela Bittencourt Penkoski assumiu a coordenação no último domingo

O Encontro serviu para a apresentação da imagem de Nossa Senhora do Rosário Perpétuo
O Encontro serviu para a apresentação da imagem de Nossa Senhora do Rosário Perpétuo -

Da Redação

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 Durante a programação do V Encontro Diocesano do Movimento do Rosário Perpétuo, ocorrido no domingo (8), no salão paroquial da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Ponta Grossa, a atual coordenadora diocesana do movimento, Vilma Panzarini Schila passou a coordenação para Rosângela Bittencourt Penkoski, atual responsável pelos grupos do Rosário Perpétuo na Paróquia Santa Rita. Rosângela integra o Movimento desde 2015. Na paróquia, respondia por 20 grupos, de 21 pessoas que compõem o Rosário Perpétuo.

De acordo com Rosângela, há a intenção de se fazer um levantamento para apurar o número exato de grupos nas paróquias da Diocese. “Sabemos que tem na (Paróquia Nossa Senhora do) Rosário, (Paróquia) São José - onde iniciou – e (Paróquia) São Cristóvão. Precisamos ver bem certo, até para formar novos grupos”, justificou a nova coordenadora. Rosângela contou que, para o Encontro deste final de semana, foi mandado convite para todas as paróquias, chamando os padres a divulgar e difundir o Movimento.

O Encontro Diocesano tem como finalidade, segundo ela, justamente, animar os participantes e formar novos grupos. “É apaixonante. Conheci a Vilma, gostei muito dela, passamos a trabalhar muito juntas. O que quero é continuar a trabalhar para Nossa Senhora; que ela me utilize. Pelo Encontro, pelo potencial da Diocese vimos que podemos chegar a muito mais pessoas. Pretendemos que, no próximo Encontro, o salão seja pequeno para o número de pessoas que Nossa Senhora ainda vai recrutar. Assim vamos rezar pelos nascituros, pelas crianças que correm o risco do aborto, esse tema tão importante que estamos vivendo. Mais do que nunca vemos a importância do Rosário Perpétuo, aquela oração silenciosa que faço em casa, pensando naquela criança que está correndo risco dentro do ventre de suas mães”, enfatizou a nova coordenadora diocesana.

A coordenadora que sai, Vilma Schila, participa na Paróquia Santa Teresinha. Estava na coordenação desde 2011. “Não fui coordenadora diocesana de início. Era coordenadora regional de Ponta Grossa. Depois, conversando com o bispo e outras pessoas, viu-se a necessidade de uma coordenação para a Diocese. Passei a ser essa coordenadora. Distribuía fichas, panfletos em cada oportunidade que tinha. Mas, sozinha, sem ajuda era difícil. Minhas irmãs, meus filhos me ajudavam, iam junto. Lutava, mas estava bem difícil porque o Movimento estava parado desde 2006”, relembrou, citando que conheceu o Rosário Perpétuo em 2011, em um encontro, em Curitiba, levada por uma amiga. “Fui sem intenção, gostei muito. Voltando, fui chamada e nomeada coordenadora regional. Fui me apresentar ao bispo e ele fez o envio”, acrescentou.

Devido a problemas de saúde, Vilma nomeou Silmara Aparecida Santos como coordenadora de Ponta Grossa, e, em seguida, a passou para a coordenação diocesana. Em 2016, retomou e ficou até este mês. Em seu tempo de coordenação, Vilma conheceu e esteve com grupos em Castro, Piraí, Telêmaco Borba, Ipiranga, Tibagi e Fernandes Pinheiro. “Agora, com dificuldades devido à idade, pela providência divina, estou passando a coordenação, mas vou continuar dando suporte para a nova coordenação”, assegurou.

Para quem tem interesse em conhecer o Movimento pode ligar no (42) 9 91184122. “É preciso 21 pessoas para criar um novo grupo. Um coordenador e as outras 20 pessoas. Cada uma vai meditar uma dezena do terço. O dia em que inicia, começa a contar o primeiro dia da gestação daquele filho espiritual que Nossa Senhora está providenciando e que se vai acompanhar por nove meses, com a oração diária. Apenas uma dezena. Se reza por nove meses. No final, se entrega o nosso filho espiritual a Nossa Senhora e começa uma nova gestação”, explicou, lembrando que no primeiro sábado de cada mês acontece a missa do Rosário Perpétuo nas paróquias onde ele existe. A celebração promove o encontro dos membros e é o momento de tirar dúvidas, orientar, ajudar em alguma dificuldade, esclareceu Rosângela.

Encontro

Dom Sergio que acompanha e integra o Rosário Perpétuo desde o nascimento do Movimento, em Curitiba, na década de 90, enviou uma mensagem aos participantes do Encontro. “Estou em Crismas no interior de Castro e de Tibagi por isso não posso estar presente. Mas desejo que possam sempre se animar, se fortalecer na sua dezena diária, na intenção dos nascituros, das gestantes e dos filhos espirituais e, agora, com essa imagem de Nossa Senhora do Rosário Perpétuo. Que possa ser um momento de crescimento”, recomendou o bispo.

O Encontro serviu para a apresentação da imagem de Nossa Senhora do Rosário Perpétuo. Fruto de um sonho de uma participante do Movimento, da Diocese de Jaú, interior de São Paulo, a imagem foi explicada, parte por parte.  No sonho teria acontecido há alguns meses, mas acabou sendo divulgado apenas recentemente. Nele, Nossa Senhora apareceu vestindo uma túnica branca com detalhes em dourado, e um manto azul. Nas mãos, trazia um rosário e na outra, o Menino Jesus. No entorno da santa, estavam nove anjos, que, segundo Maria teria explicado para a devota no sonho, são os responsáveis por trazer os filhos espirituais por quem se reza, diariamente, até ela. Ao perceber que os detalhes dourados da Virgem se mexiam constantemente, a devota perguntou o motivo. Nossa Senhora teria dito que os movimentos simbolizavam a ação das orações do Rosário Perpétuo pelos nascituros, ao que, agradeceu.

O Encontro iniciou com o Santo Terço. Em seguida, padre Wagner Oliveira da Silva conduziu uma reflexão que teve como tema: ‘Sob o Manto de Maria’. ”O Rosário Perpétuo é um Movimento silencioso, mas de uma profundidade muito grande porque é um movimento oracional. É mais espiritual do que físico. Do silêncio do que muita agitação. Percebo que tem um acolhimento muito grande por parte das pessoas. Não vi número pequeno de participantes nos encontros que acompanhei. O pessoal vem porque é o momento de estar junto. E, este ano, sob o manto de Nossa Senhora. Quem não gosta de um colo de mãe? E essa sensação que temos: de colo de mãe, de poder partilhar a vida, de poder ver os frutos de oração. Considero que este é o momento de perceber aquilo que espiritualmente acontece. São poucos momentos de encontros comunitários, mas, a cada dia, há muitos encontros através dos rosários que são rezados, através dos grupos. (O Encontro) é um momento de rever a caminhada e fortalecer e ver os frutos daquilo que o Movimento realiza”, definiu padre Wagner.

Apesar da chuva, cerca de 140 pessoas estiveram no Encontro, que teve ainda testemunhos, sorteio de brindes, um farto lanche e a venda de artigos religiosos.

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