Justiça revoga cautelar e determina retorno de Cieslak à Câmara de PG | aRede
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Justiça revoga cautelar e determina retorno de Cieslak à Câmara de PG

Decisão aconteceu na noite da última terça-feira (30); segundo o Judiciário, retorno ao Legislativo é imediato

Celso Cieslak (PRTB), vereador de Ponta Grossa
Celso Cieslak (PRTB), vereador de Ponta Grossa -

Rodolpho Bowens

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O Poder Judiciário determinou o retorno imediato de Celso Cieslak (PRTB) à Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG). A decisão saiu no fim da noite da última terça-feira (30) e o Portal aRede teve acesso às informações. Diante disso, o Poder Legislativo da cidade será notificado pela volta do parlamentar a Casa de Leis ponta-grossense.

Segundo a apuração do Portal aRede, a decisão revogou a cautelar de afastamento do exercício do cargo de vereador de Cieslak. Como tem efeito imediato, Celso retomará o mandato assim que os trabalhos do Poder Legislativo retornem – a previsão é para o fim de fevereiro. Logo, Sargento Guiarone (PRTB), suplente de Cieslak, deixará a cadeira da Câmara.

Com a decisão da Justiça, e o envio de ofício direcionado ao presidente da CMPG, Filipe Chociai (PV), o advogado de defesa de Celso, Alexandre Bührer, ressalta o retorno do vereador ao Legislativo. De acordo com ele, a decisão do Poder Judiciário foi “acertada”, já que foi “cumprido o ordenamento jurídico”. Por fim, ele também cita que Cieslak “esperava o retorno” à Câmara de Ponta Grossa.

RELEMBRE O CASO - Em junho de 2023, Celso Cieslak foi afastado do cargo de vereador após ele ser um dos alvos da 'Operação Pactum', do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que cumpriu mandados de busca e apreensão. A ação identificou possíveis crimes de suborno durante a Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) da Saúde, além de fraude licitatória.

Na época, a Câmara Municipal acatou a determinação do Poder Judiciário e afastou Cieslak do cargo. Com isso, ainda em junho de 2023, o parlamentar disse ao Portal aRede que recorreria da decisão da Justiça - a notificação foi da 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa - leia a notícia publicada pelo Portal aRede clicando aqui.

As investigações foram iniciadas após o vereador Geraldo Stocco Filho (PV) ter falado, durante a CPI, sobre um possível suborno para alterações no relatório final da Comissão. Diante da nova decisão da Justiça, sobre o retorno de Cieslak ao cargo, Stocco afirmou ao Portal aRede não concordar com a determinação.

"Considero um absurdo. Este é um dos casos de corrupção mais graves já denunciados na política de Ponta Grossa. O que denunciamos ao Gaeco foi amplamente documentado e, agora, a Justiça decide devolver o mandato. Não entro no mérito processual, mas, decisões como essas passam a impressão de que a corrupção compensa", ressaltou.

LEGISLATIVO - O Portal aRede também falou com o presidente da Câmara Municipal, Filipe Chociai, sobre a decisão da Justiça. Em comunicado enviado pela assessoria de imprensa, o parlamentar ressalta que não se manifestará no momento sobre o assunto, e aguarda o recebimento do ofício determinando o retorno de Cieslak ao Legislativo. Tão logo isso aconteça, Chociai aceitará a decisão do Judiciário. "O presidente vai aguardar a documentação oficial e cumprir ordem judicial", disse.

Por fim, Sargento Guiarone conversou com o Portal aRede e afirmou estar "triste" com a saída da Câmara Municipal. Além disso, criticou outros parlamentares por estarem "indecisos", segundo ele, sobre a situação de Celso. Ainda de acordo com ele, Guiarone ressaltou seu trabalho no Poder Legislativo, agradeceu a oportunidade e afirmou respeitar a decisão da Justiça. "O que me alegra é que este ano é eleitoral. Peço que as pessoas que nos acompanham, tenham consciência na hora de votar", finaliza.

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