'Mandato Coletivo' sai do PSOL e anuncia filiação ao PT | aRede
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'Mandato Coletivo' sai do PSOL e anuncia filiação ao PT

Josi Kieras e Ana Paula de Melo confirmaram sua saída da legenda e se juntam ao co-vereador Guilherme Mazer, que também tinha 'migrado' para o PT

Integrantes do Mandato posam ao lado de Arilson Chiorato, presidente estadual do PT
Integrantes do Mandato posam ao lado de Arilson Chiorato, presidente estadual do PT -

Sebastião Neto

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Em comunicado enviado na manhã desta segunda-feira (18), as co-vereadoras Josi Kieras e Ana Paula de Melo confirmaram sua saída do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e a filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT) em Ponta Grossa. A dupla segue o caminho do também co-vereador Guilherme Mazer, que em 2023 fez o mesmo movimento: saiu do PSOL e foi para o PT.

O trio, juntamente com João Luiz Stefaniak, faz parte do 'Mandato Coletivo', criado para as eleições de 2020 e que foi eleito para a legislatura que encerra no fim deste ano. Com a janela partidária aberta, Josi, que oficialmente representa o Mandato na Câmara Municipal, pode mudar de legenda sem perder a vaga no Legislativo Municipal. Confira o comunicado na íntegra:

"A Vereadora Josi Kieras, porta-voz do Mandato Coletivo, e a co-vereadora Ana Paula de Melo vêm, por meio dessa nota, anunciar filiação no Partido dos Trabalhadores (PT). Movidas pelo objetivo maior de construção de uma realidade justa e igualitária para o povo brasileiro, e pela emergência da derrota da extrema direita, e da retomada da estabilidade democrática em nosso país, juntamo-nos às fileiras do PT, com o sentimento de esperança. Mas, como disse Paulo Freire, “esperança do verbo esperançar, e não do verbo esperar”.

Junto a Guilherme Mazer e João Luiz Stefaniak, fizemos história ao elegermos o primeiro Mandato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), e o primeiro Mandato Coletivo, no estado do Paraná. Esse feito só foi possível graças ao acúmulo político do PSOL, e à força coletiva de um conjunto de lutadoras e lutadores desse partido, que se colocaram na batalha do pleito eleitoral no ano de 2020.

Entretanto, a mudança do Mandato Coletivo para o PT é resultado de uma análise concreta da realidade, e identificação com o projeto desse partido, que perpassa pela necessidade da unidade da esquerda e do campo progressista. Até porque, entendemos que expurgar a extrema direita neoliberal dos espaços de poder, sobretudo das Câmaras e Prefeituras Municipais, em 2024, e das Assembleias Legislativas e do Congresso Nacional, em 2026, deva ser nossa imediata missão.

Reafirmamos nosso compromisso com a luta anticapitalista, bem como, com as pautas que expõem as fragilidades e as desumanidades presentes nesse sistema de produção da vida. E permaneceremos na luta incessante, em defesa dos direitos daqueles que trabalham e compõem uma classe que não é amorfa, mas possui gênero, raça e território. E, inclusive, depende de um meio ambiente equilibrado, para que possa continuar a existir nesse planeta.

Por fim, seguiremos, juntas e juntos, na incansável LUTA, para evitarmos mais e mais LUTOS em nossas vidas!"

Com informações de assessoria

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