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Acusado de matar Maria da Luz Alípio é julgado nesta quarta em PG

Vítima foi estrangulada com um lenço e deixou quatro filhos; crime ocorreu na região do Cará-Cará

Maria da Luz Alípio foi morta em 17 de fevereiro de 2024
Maria da Luz Alípio foi morta em 17 de fevereiro de 2024 -

Publicado por Rodolpho Bowens

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Terá início nesta quarta-feira (17), as 16h, no Juizado de Violência Contra Mulher de Ponta Grossa, o julgamento de Paulo Sergio Machado, acusado da morte da sua companheira Maria da Luz Alípio - relembre o caso clicando aqui.

Consta na denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP), que na data de 17 de fevereiro de 2024, entre as 14h e 16h, na rua Adão Lara dos Santos, nº 38, Condomínio Campo Belo, bairro Cará-Cará, em Ponta Grossa, o réu matou a vítima sua convivente ao estrangulá-la utilizando um lenço.

Segundo os advogados Gustavo Madureira e Tiago de Almeida Gomes, que atuam como assistentes de acusação, representando os familiares da vítima, o acusado responde por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, asfixia e feminicídio, e ainda por furto, "porque após o réu matar a vítima, a fim de empregar fuga do local do crime, subtraiu para si uma motocicleta de propriedade da vítima", explicam os advogados.

Madureira relata que "o acusado é um criminoso covarde que matou uma mulher indefesa, mãe de quatro filhos, e não satisfeito com a barbárie cometida, enviou após o crime mensagens para as filhas da vítima dizendo: 'Tanto que vocês me desprezaram, tanto que vocês me humilharam, que queriam ver tua mãe longe de mim, vocês conseguiram, parabéns! Tua mãe não está mais comigo, mas também vocês não vão ter ela mais. Jurei que tua mãe não ia ser de ninguém mais. Se ela não fosse minha mulher, ela não ia ser mais de ninguém'", relatam.

Na audiência serão ouvidas as testemunhas arroladas pelo MP, as indicadas pela defesa e interrogado o réu. Após as alegações das partes, o Juiz decidirá se o réu será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri.

O réu segue preso preventivamente.

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