Atraso de operadora impede o sincronismo de semáforos

Desde o começo de novembro, o problema no trânsito em Ponta Grossa parece ter se agravado. Parte disso deve-se ao temporal do dia 11 de novembro, que prejudicou a sincronia dos semáforos da cidade. A informação foi repassada pela assessoria de comunicação da Prefeitura.

Um pequeno chip telefônico foi afetado pelo temporal, quando houve queda de energia e todos os semáforos da região central se desligaram. De acordo com o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), Eduardo Kalinoski, o componente não foi reposto ou reparado pela empresa que o opera – a Brasil Telecom (Oi).

Depois do apagão do dia 11, a Autarquia solicitou à empresa para que restabelecesse a comunicação do chip com a central. Essa comunicação, explica Kalinoski, é responsável pelo envio e recebimento de dados referentes aos controladores e pelo sincronismo dos semáforos. A resposta da operadora de que o sistema se encontrava “fora do ar”. Somente no dia seguinte foi possível abrir um protocolo para a verificação técnica, o que deveria acontecer num prazo de cinco dias úteis mas não foram tomadas providências.

Kalinoski informa que não é a primeira vez que a comunicação dos semáforos da cidade sofre um 'apagão'. “Na realidade já é a terceira vez, somente este ano, que esse sistema cai devido a falhas técnicas da operadora", informa o presidente.

Embora seja um sistema complexo de transmissão de dados, o plano geral é simples: todos os semáforos da rede integrada precisam trabalhar com um mesmo relógio interno, que é atualizado pelo chip de celular, para manter o sincronismo. Sem a atualização desse relógio interno, os tempos de abertura são diferenciados, fazendo com que alguns cruzamentos acabem ‘represando’ o tráfego e gerando congestionamento, quando à frente não há mais esse quadro e a fluidez é muito maior.