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Os mais cotados para vice de Marcelo Rangel

Eloir Rodrigues

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A lista de possíveis nomes para ocupar a candidatura de vice na chapa encabeçada pelo prefeito Marcelo Rangel (PPS) nas próximas eleições municipais não para de crescer. Ao longo os últimos anos, o grupo que comanda o Palácio da Ronda abriu o leque de alianças partidárias de maneira ampla e irrestrita. De tal forma que o número de partidos que participam ou apoiam o governo municipal é bastante expressivo.

Ainda que a aliança de governo inclua um número maior de partidos, hoje é possível dizer que pelo menos cinco legendas estão na briga pela indicação do candidato ou candidata a vice de Rangel: o PSC do secretário estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedu), Ratinho Júnior; o PSDB do governador Beto Richa; o DEM do deputado estadual Plauto Miró Guimarães; o PSD do atual vice-prefeito Zeca Raad; e o PSB da secretária municipal de Administração e Negócios Jurídicos, Elisabeth Schmitd.

Cada um desses partidos possui nomes em potencial para a cobiçada vaga de vice. E todos eles oferecem, individualmente, capacidade de agregar valor – em todos os sentidos – à campanha pela reeleição do alcaide. Caberá a Rangel decidir qual a melhor opção. O prefeito terá que avaliar não apenas o que pode ganhar, mas principalmente tudo o que tem a perder com a sua escolha. É natural que aqueles que forem descartados ficarão à vontade para seguir sozinhos ou mesmo se entrincheirar em grupos de aposição ao próprio Rangel.

Na entrevista que concedeu ao JM na sexta-feira passada e que o jornal publica hoje, o comandante estadual do PSC, Ratinho Júnior, é categórico: “Posso dizer que a nossa linha é por candidatura própria ou uma parceria com o trabalho do prefeito Marcelo Rangel, que eu acho que tem conseguido, mesmo com esta crise toda, fazer um bom trabalho”. Ou seja, ele confirma aquilo que todos já imaginam: o PSC apoia Rangel, indicando Mabel Canto, para vice; ou vai sozinho, lançando a candidatura de Jocelito Canto a prefeito.

Ao que tudo indica, o atual prefeito tem uma preferência pessoal pela aliança com o PSC na disputa à reeleição. Mas muitos outros fatores o deixam pensativo. Se o PSC tem a densidade eleitoral de Ratinho e Jocelito, o PSDB, por exemplo, tem a força da máquina pública estadual. É o partido do governador e também tem soldados prontos para entrar em cena, seja na indicação de vice de Rangel ou para uma candidatura a prefeito. O atual presidente do diretório municipal tucano, João Carlos Gomes, tem condições de jogar nas duas posições. E o vereador Daniel Milla, que está rompido com Rangel, até lançou pré-candidatura a prefeito.

Já o DEM, do deputado Plauto, e que teve peso decisivo nas últimas eleições municipais, também demonstra interesse em participar da disputa majoritária. Três nomes vem sendo lapidados: o do ex-secretário municipal de Planejamento, João Ney Marçal; o do presidente da Câmara, vereador Sebastião Mainardes; e o do empresário Álvaro Scheffer. Todos reúnem condições de ser vice de Rangel. Ao tempo em que cresce dentro do DEM a corrente em favor de uma candidatura própria a prefeito.

E Marcelo Rangel ainda tem um pressão caseira, que vem do PSD, partido do atual vice-prefeito Zeca Raad. O PSC sentem-se no seu direito legítimo de reivindicar a repetição da dobradinha com o PPS que resultou na eleição de Rangel em 2012. Hoje, além do próprio Dr. Zeca, outro nome forte e que vem ganhando expressiva densidade eleitoral devido ao trabalho à frente do SOS (Serviço de Obras Sociais), é o do vereador Júlio Kuller.

Por fim, outra demanda caseira vem do PSB, que há pouco tempo passou a integrar o governo municipal com Elisabeth Schmitd. Ela própria, quando aceitou o convite para participar da administração, deixou claro a Rangel que não estava assumindo nenhum compromisso com as próximas eleições. Hoje, portanto, ela tem total liberdade tanto para compor com o PPS, assumindo a vaga de vice, ou trilhar por um caminho independente.

Opções, portanto, não faltam para o grupo de Rangel. Muito querem a vaga de vice, ao mesmo tempo em que também engatilham seu plano “B” para o caso de serem refugados na composição majoritária. O grupo de Aliel Machado (Rede) e de Márcio Pauliki (PDT), estrategicamente, apenas assiste a tudo de camarote, apostando na lei do menor esforço. Acredita na tese de que a ampla aliança de governo construída hoje por Rangel amanhã, quando tiver que decidir sobre as alianças de campanha, passarão a ser o maior trunfo da oposição…

Abafadonas…

***A coisa complicou pro lado do deputado federal Nelson Meurer (PP). De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, a Procuradoria Geral da República denunciou ao STF (Supremo Tribunal Federal) o deputado e seus filhos Nelson Meurer Júnior e Cristiano Augusto Meurer. Segundo a reportagem, “o parlamentar foi denunciado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro”.

***Conforme a denúncia, Nelson Meurer seria um dos líderes do PP no esquema de corrupção da Petrobrás, tendo recebido R$ 500 mil como propina para sua campanha de 2010. Os relatórios da Polícia Federal sobre o caso também mostram que durante grande parte da gestão de Paulo Roberto Costa na Petrobrás, Meurer recebeu propina oriunda de contratos da diretoria de abastecimento.

Eloir Rodrigues

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