Cirurgião tira dúvidas sobre a redução mamária

Nos últimos anos, as mulheres brasileiras se renderam à moda dos seios fartos, através das próteses mamárias. Entretanto, muitas vêm na contra corrente, optando por cirurgias redutoras, exatamente para "se livrarem" dos seios maiores.

Segundo Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico atuante em Curitiba, muitas mulheres optam por este tipo de cirurgia por "vergonha" das mamas grandes, ou, ainda, por razões físicas. "Muitas pacientes reclamam de sulcos nos ombros, por causa das alças do sutiã, erupções sobre os seios, dificuldade na hora de fazer exercícios físicos e dores nas costas. Por estes e outros motivos, muitas pessoas estão optando pela redução", comenta o médico.

Ele afirma que a decisão de reduzir as mamas devem vir estritamente da mulher, por seus motivos pessoais. "Não existe um cálculo que possa ser feito para determinar se um seio precisa ou não ser reduzido, isso vai de cada uma. A decisão pode ser baseada em incômodos físicos ou estéticos", analisa. Pacheco diz, ainda, que, apesar de muitas adolescentes se incomodarem com o tamanho de seus seios, o ideal é esperar até o final da puberdade- que pode variar muito- para realizar a cirurgia, salvo em casos extremos de gigantomastias, em que o tamanho do seio atrapalha o desenvolvimento do resto do corpo.

O cirurgião ainda explica que pode haver reincidência da cirurgia, dependendo dos hábitos da mulher. "Já que, após a adolescência, a mama passa a ser constituída de gordura, principalmente, se a paciente retirar a mama, mas voltar a engordar, seus seios podem voltar a crescer", pontua. Apesar disso, ele afirma que esse procedimento é altamente recomendado para quem se sente insegura com o tamanho das suas mamas. "A maioria das mulheres se tornam mais leves, e se sentem melhores consigo mesmas", finaliza.

Informações da assessoria.