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Turma de PG aborda história dos africanos no Brasil

<b style="font-family: &quot;Titillium Lt&quot;; color: rgb(0, 0, 0);">Quarto ano da Escola Professor Sebastião dos Santos e Silva fez resgate histórico, reflexão e debate sobre o tema, além de reprodução de brincadeiras africanas</b>

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| Autor:

Dhiego Tchmolo

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Quarto ano da Escola Professor Sebastião dos Santos e Silva fez resgate histórico, reflexão e debate sobre o tema, além de reprodução de brincadeiras africanas

Tema recorrente e de grande importância para a formação dos alunos, a chegada dos africanos ao Brasil teve um amplo estudo junto ao 4º ano da Escola Municipal Professor Sebastião dos Santos e Silva em Ponta Grossa. A professora da turma, Milena de Fátima Colman Boçon, conta como foram as atividades acerca da temática.

“Dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinava a abolição da escravatura no Brasil. Mas, o que aconteceu antes desse decreto? Será que houveram debates pensando no futuro dos ex-escravos? Os negros tiveram oportunidades no mercado de trabalho? Tais questões surgiram durante os debates realizados em sala de aula na turma do 4º ano”, aponta a docente.

O trabalho iniciou com a leitura sobre o Brasil Africano, na disciplina de Conhecimentos Sociais. Milena explica que os africanos vieram ao país como escravos das fazendas de engenho, em porões de navios negreiros com péssimas condições de higiene, sofrendo humilhações e desrespeitos no Brasil.

“Por conta disso, muitos negros fugiam e se refugiavam nos quilombos. Com o passar dos anos, começou a aumentar o processo que pedia a abolição da escravatura no Brasil. Os abolicionistas ganharam força e conquistaram, enfim, a liberdade para os negros escravizados. Os debates acerca do assunto foram se ampliando, surgindo a curiosidade da turma em saber o que aconteceu com essas pessoas depois da assinatura da Lei Áurea”, conta a professora.

Com esses pressupostos, a docente explicou aos alunos que a Lei garantiu a liberdade, mas não oportunizou ou criou condições para os negros viverem dignamente. “Muitos migraram para suas cidades de origem para conviverem com seus familiares. Outros procuraram empregos em fazendas, e alguns foram marginalizados na sociedade”, diz Milena.

A professora relata que os alunos perceberam o avanço da Lei Áurea para a população, mesmo sendo o último país das Américas a adotar tais medidas. Em contrapartida, as políticas públicas não absorveram os negros na sociedade brasileira, conforme destaca a docente.

“Os debates e discussões contribuíram muito para o raciocínio e entendimento das crianças sobre a escravidão e a luta que os descendentes dos negros escravos enfrentam até os dias atuais para garantir e fazer valer seus direitos. Além das discussões e leituras, a turma participou da elaboração de uma linha do tempo, descrevendo acontecimentos e fatos ocorridos no tempo da escravidão”, complementa a professora.

Por fim, ainda dentro do tema, foi apresentado aos alunos duas brincadeiras típicas africanas: a amarelinha cantada e a brincadeira de roda Escravos de Jó. “As crianças vivenciaram tais brincadeiras, registradas por vídeos e fotografias, enriquecendo ainda mais nossas aulas”, conclui Milena.

Acesse o blog escolar da Escola Professor Sebastião dos Santos e Silva para conferir o vídeo completo com as brincadeiras. Clique aqui.

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