Nutricionista explica como perder peso sem cortar o açúcar

Para muitas pessoas, o açúcar é o inimigo número um da dieta. A nutricionista esportiva Jess Hillard, porém, defende que não precisa ser assim. “É como você consome que importa”, revelou, em entrevista ao site The Sun.

Segundo a especialista, por mais que o excesso dessa substância esteja associado a uma série de doenças, como a diabetes tipo e a obesidade, um controle da ingestão é mais eficaz para a perda de peso do que passar a vida inteira tirando-a da rotina (e depois tendo recaídas, como costuma acontecer).

Segundo ela, o açúcar é um carboidrato e, como tal, se apresenta em dois tipos: complexo e simples. Os simples, em geral, englobam biscoitos e os doces.

“Comidos em excesso, os carboidratos simples podem levar ao ganho de peso, pois são menos densos em energia, mas ricos em calorias, por isso podemos comer muitos deles sem nos sentirmos saciados. Eles aumentarão os níveis de açúcar no sangue e fornecerão energia instantânea, mas depois você sentirá uma queda de energia e poderá até sentir fome novamente”, explicou Jess.

O segredo, então, é fazer com que as suas refeições principais contenham os carboidratos complexos, como grãos integrais e verduras. Assim, você ficará satisfeito e não irá exagerar na hora da sobremesa.

“Os corpos geralmente desejam açúcar para tentar estabilizar o açúcar no sangue”, comentou Jess. “Abastecer-se de alimentos ricos em nutrientes diminuirá o desejo por alimentos doces e nutricionalmente escassos, além de ajudá-lo a se sentir saciado e satisfeito, o que significa que se você ainda quiser um pouco de chocolate depois do jantar, acabará comendo menos”, orientou.

Aos fãs de chocolate, por exemplo, ela recomenda comer o do tipo 80%, à noite, o que ajuda a dormir melhor.

Outra dica é preparar sobremesas que contenham fibras, como pudins de chia com leite de coco e cacau, que tem uma textura parecida a de uma mousse.

Já se você é daqueles que não consegue tomar café sem açúcar, o segredo, segundo ela, é fazer uma espécie de “desmame” gradual.

“Até mesmo mudar para um quarto de colher de chá em vez de duas colheres de chá já é alguma coisa”, finalizou.

As informações são do Metrópoles