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Fábrica da Alegra projeta faturar R$ 600 mi em 2018

Meta das cooperativas é atingir o faturamento de R$ 1 bilhão em 2021

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Fernando Rogala

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A fábrica da Alegra, Unidade Industrial de Carnes da intercooperação, instalada no município de Castro, na Região dos Campos Gerais, prevê faturar R$ 600 milhões neste ano de 2018. Fruto de um investimento que já supera os R$ 300 milhões das cooperativas Castrolanda, Frísia e Capal, cuja intercooperação passa a se chamar ‘Unium’, o frigorífico de suínos entrou em operação em 2015, e prevê atingir o faturamento de R$ 1 bilhão em 2021. As informações foram confirmadas pelo superintendente da Alegra, Ivonei Durigon, em entrevista ao Valor Econômico.

Quando inaugurada, no dia 22 de outubro de 2015, o abate na unidade era de aproximadamente 2 mil suínos por dia, gerando 750 vagas de emprego. Ao fechar o ano passado, a fábrica atingiu a marca de 3,2 mil abates por dia, com mais de mil empregos diretos. No primeiro ano completo de produção, o faturamento atingiu R$ 371,2 milhões no período, enquanto que em 2017 essa cifra saltou para R$ 512,4 milhões, o que representa um incremento de 38%. Agora, para este ano, a meta é superar a casa dos R$ 600 milhões, já que a quantidade de suínos abatidos diariamente deve chegar a 3,5 mil.

A meta, porém era mais audaciosa, quando o projeto foi inaugurado: de chegar a esse primeiro bilhão em 2019, quando a meta de abate era de 4,6 mil animais por dia. Alguns fatores, relatou Durigon ao Valor, porém, foram decisivos para que essa meta não pudesse ser atingida. O principal deles foi a escassez de milho em 2016, que elevou os custos de produção aos pecuaristas, encarecendo o custo da ração – naquela época, por esse motivo o leite atingiu preços recordes. Com isso, muitos produtores independentes (não cooperados) deixaram o ramo, reduzindo o fornecimento de matéria-prima.

Para que seja possível esse crescimento gradativo na produção, as estratégicas de comercialização já foram traçadas. Haverá a ampliação na linha de produtos como presunto, calabresa, bacon, e outros, assim como o fornecimento a empresas feitas para terceiros, como é o caso da Ceratti, de São Paulo. A ampliação na produção também permitirá a ampliação das exportações, que hoje representam quase um terço do faturamento da unidade. No ano passado, por exemplo, mais de US$ 45 milhões em carne suína foi exportada para outros países, valor que já cresceu 40% em relação aos US$ 32,2 milhões enviados ao exterior durante o ano de 2016. Em quilos, foram exportadas pouco mais de 18 mil toneladas em 2017, para mais de 20 países.

Investimentos irão propiciar crescimento

Para que a empresa possa atingir a capacidade máxima de produção, de 4,6 mil abates por dia, o que resultará no faturamento anual na casa de R$ 1 bilhão, investimentos são realizados. Há o aporte por parte de suinocultores e pelas cooperativas para aumento da produção, na quantidade de leitões, infraestrutura, mão de obra, entre outros itens. A estimativa inicial era da necessidade de aplicar R$ 250 milhões no campo para obter matéria-prima suficiente. Também ocorrerá um investimento na planta industrial para a elevação na produção, e a contratação de funcionários, podendo se aproximar de 2 mil funcionários diretos.

Sustentabilidade é destaque

A Unidade Industrial de Carnes elencou a sustentabilidade como parte do processo de produção: investimentos foram programados desde a concepção do projeto, para garantir a economia e o uso inteligente dos recursos naturais, reduzindo os impactos ambientais. Um exemplo é que 98% da energia utilizada pela planta vem de fontes renováveis, sendo o cavaco a principal fonte. Por esse e outros motivos a Unidade foi apontada pela Bússola da Sustentabilidade, estudo desenvolvido pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná, como exemplo nas práticas de gestão social, ambiental, financeira e de segurança do trabalho no Paraná.

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