Gleisi Hoffmann se defende sobre denúncias de propina | aRede
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Gleisi Hoffmann se defende sobre denúncias de propina

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) se defendeu nesta sexta-feira (1º) das acusações de ter recebido R$ 1 milhão de contratos da Petrobras para sua campanha ao Senado em 2010, conforme apontado por delatores investigados pela Operação Lava Jato.

Petista desmereceu as denuncias feitas à PF e disse que  as acusações contra ela e o marido são frágeis
Petista desmereceu as denuncias feitas à PF e disse que as acusações contra ela e o marido são frágeis -

Senadora do Paraná afirmou que as acusações não tem materialidade e a defesa de Gleisi vai recorrer do inciamento do STF.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) se defendeu nesta sexta-feira (1º) das acusações de ter recebido R$ 1 milhão de contratos da Petrobras para sua campanha ao Senado em 2010, conforme apontado por delatores investigados pela Operação Lava Jato. Na quinta-feira (31), a senadora e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações), foram indiciados pela Polícia Federal por corrupção passiva na Operação Lava Jato.

De acordo com Gleisi Hoffmann, falta materialidade nas denúncias. “O que era para ser feito em 90 dias levou um ano. Tudo foi milimetricamente investigado. Estive na Petrobras? Não! Conversei alguma vez com Paulo Roberto Costa ou com Alberto Youssef? Não! Eles disseram que me conheciam? Não! Que eu tinha participado, era beneficiária ou conhecia o esquema de dinheiro na Petrobras? Não! Isso consta do inquérito”, afirmou.

Segundo a Polícia Federal (PF), Paulo Bernardo teria pedido a quantia ao ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para custear a campanha. Para a PF, Paulo Bernardo tinha conhecimento de que os valores eram ilícitos, caso contrário não teria solicitado a Costa.

A Polícia Federal informou ainda que existem indícios suficientes de que a campanha de Gleisi Hoffmann recebeu propina. Um novo delator, Antonio Carlos Pieruccini, afirmou que, em espécie, o dinheiro foi transportado de São Paulo para Curitiba em quatro viagens e que teria sido entregue a Ernesto Kugler, empresário e amigo da senadora.

Gleisi garantiu que vai provar sua inocência. “O indiciamento se deu por corrupção passiva. Não tinha, nunca tive conhecimento de qualquer esquema envolvendo desvios na Petrobras, não conhecia as pessoas envolvidas, assim como meu marido nunca pediu recursos a eles”, ponderou Gleisi.


Defesa da senadora decide contestar o indiciamento no STF
Indiciar significa tornar uma pessoa oficialmente suspeita de ter cometido um crime. Mas há um entendimento de 2007 do Supremo Tribunal Federal (STF) que investigou senadores, de que pessoas com foro privilegiado não podem ser formalmente indiciadas sem autorização do STF ou a pedido da Procuradoria Geral da República. Por isso, o indiciamento da PF será questionado no Supremo pela defesa da senadora.

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