Carne Seca e Diabo Loiro: a dupla que aterrorizava o Paraná

O Norte do Paraná foi palco de intensa atividade criminosa nos anos 1950, quando a dupla Geraldo Fonseca de Souza, o “Diabo Loiro”, e Luiz Fernandes, o “Carne Seca”, impôs o medo na população local com uma série de crimes violentos.  

Liderando um grupo que chegou a ter mais de 10 pessoas, os bandidos começaram atuando nos arredores das rodoviárias, onde enganavam viajantes fingindo vender sítios. Com o dinheiro das vítimas, foram ampliando suas ações para arrombamentos, homicídios e estupros em diversas cidades da região, como Apucarana, Mandaguari, Astorga e Arapongas.

Entre os casos mais conhecidos está o assassinato de uma enfermeira estuprada em Mandaguaçu em 1953, crime pelo qual acabaram sendo condenados a 30 anos de prisão. Sua atuação ficou marcada pela extrema violência e espalhou terror na população, que chegou a amarrar panelas nas portas para se alertar de possíveis invasões. 

Prisão do Diabo Loiro foi manchete em um jornal da epóca. |  Foto: Reprodução.

Após viverem foragidos por anos, "Diabo Loiro" e "Carne Seca" foram finalmente capturados em 1958 em Bela Vista do Paraíso. Pagaram pelos crimes mais conhecidos, mas rumores indicam que podem ter retomado atividades criminosas após deixarem a prisão. Sua história entrou para a lenda local e inspirou outros bandidos da região a também adotarem esses apelidos temidos.

Com informações de TNonline, parceira do Portal aRede.