Governo prorroga mutirão de cirurgias eletivas

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) autorizou a prorrogação dos mutirões de cirurgias eletivas até julho deste ano. O programa havia acabado em dezembro de 2017. Mas, com a publicação de uma portaria da Sesa, as regionais de Saúde poderão retomar a campanha para zerar a fila de espera. 

Em Ponta Grossa, a campanha é executada pelo Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. De acordo com o diretor do HU, Everson Krum, a unidade já prepara novos agendamentos para dar início aos mutirões de cirurgias de amígdalas e adenoides, colecistectomia (pedra vesícula), hérnias epigastica, incisional e inguinal, umbilical, 

menisco e ligamento joelho, além de varizes. 

O HURCG também deve realizar mais um mutirão de catarata, que em 2017 operou mais de 500 pacientes em quatro dias. “Com a portaria, nós já podemos fazer o mutirão. Nós só precisamos fazer os agendamentos e contatar a empresa responsável pelos procedimentos”, afirma Everson Krum. 

A expectativa é que as cirurgias eletivas sejam agendadas já par ao próximo mês. Mas, antes do mutirão de operações, o HU já começa, neste sábado, um mutirão inédito de exames de endoscopia e colonoscopia. Os procedimentos devem começar a partir das 7h30 e irão atender 20 pacientes dos municípios de Piraí do Sul, Castro, Sengés, Palmeira, Telêmaco Borba e Ponta Grossa.

A intenção é zerar a fila de espera pelos exames na região dos Campos Gerais. Atualmente, cerca de 300 pacientes aguardam este tipo de exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para atender a demanda, o HU pretende fazer, pelo menos, um mutirão de endoscopia e colonoscopia por mês. “O mutirão só é possível graças à aquisição de equipamentos que fizemos em dezembro. Antes, nós tínhamos apenas um equipamento para este tipo de exame. Hoje, com o conserto de um e a aquisição de outro, nós temos três e podemos fazer o mutirão”, explica Krum. 

Cirurgias eletivas 

As cirurgias eletivas são aquelas executadas fora do serviço de urgência e emergência. Uma estimativa do Conselho Federal de Medicina, divulgada ainda em dezembro de 2017, aponta para um número de 11 mil pacientes esperando por uma cirurgia no Paraná. Para dar celeridade aos atendimentos, o Governo do Estado iniciou em 2015 os mutirões.