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Câmara repercute nota do DCE contra PM na UEPG

Pronunciamento oficial do Diretório Central de Estudantes da UEPG desagradou vereadores, que repudiaram a posição durante sessão desta quarta-feira (24).

Vereadores se posicionaram contrários à nota do DCE.
Vereadores se posicionaram contrários à nota do DCE. -

Rodrigo de Souza

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Pronunciamento oficial do Diretório Central de Estudantes da UEPG desagradou membros da Câmara, que repudiaram a posição durante sessão desta quarta-feira (24).

Vereadores de Ponta Grossa repudiaram a nota emitida ontem (23) pela gestão Língua Solta do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) se posicionando contrário à instalação do módulo da Polícia Militar no campus de Uvaranas. A base policial foi anunciada pela governadora Cida Borghetti (PP) no início do mês. Em nota publicada nas redes sociais, o DCE afirmou que “abrir a universidade para a militarização é compactuar com a violência e opressão nesse espaço da Universidade”.

O primeiro a lamentar a decisão foi Geraldo Stocco (Rede), que inclusive tem a comunidade acadêmica como uma de suas bases políticas. “Respeito o depoimento e o direito das pessoas em se manifestar. Mas o que temos que pensar são nas ocorrências já comprovadas, de alunos que tiveram celulares e notebooks roubados, de estudantes sendo ameaçados e violentados. Não podemos deixar que o ódio político fale mais alto que a Segurança”, afirmou Stocco. O vereador ainda lembrou que a instalação do módulo traz um avanço não só para a UEPG, mas também para todo o bairro de Uvaranas.

Quem também repudiou o posicionamento foi Florenal da Silva (Pode). “Desde o nosso primeiro dia aqui na Câmara estamos buscando segurança para o bairro de Uvaranas e para a UEPG. Agora que houve interferência do deputado federal Aliel Machado, da governadora e de vereadores para conseguirmos o módulo, vem alguém se manifestar contrariamente. O cidadão de bem quer a polícia próxima”, disse.

O próximo vereador a se manifestar foi Rudolf ‘Polaco’ Christensen (PPS). “Participei das audiências sobre segurança no bairro e na universidade e várias vezes fizemos solicitações à PM e à Guarda Municipal sobre o módulo em Uvaranas. Temos que fortalecer a segurança dentro do local. Pessoas criticaram, mas sem fundamento algum. Temos que pensar naqueles que necessitam de segurança no ambiente acadêmico”, destacou o vereador.

Pastor Ezequiel Bueno (PRB) também comentou sobre o tema. “Acadêmicos imploram por melhorias na segurança do campus há anos. Roubos, estupros e até mesmo um assassinato foram registrados. Vários alunos com coerência estavam pedindo pelo policiamento. Não é possível que alguém tenha dito aquilo que está na nota. A UEPG merece mais segurança para cuidar e atender dos estudantes, e reprimir somente o bandido e a criminalidade”, disse.

O vereador Dr. Magno (PDT) também comentou sobre o caso, destacando o trabalho da polícia. “Se um policial te abordar e pedi um documento, ele checa, vê que está tudo certo e te libera. Qual o problema disso? Pessoas que se prestam a cuidar do cidadão têm que cumprir algumas ações e ponto final”, explicou.

Ao final da sessão, já durante o pequeno expediente, o vereador Eduardo Kalinoski (PSDB) foi mais ácido nos comentários. “A nota divulgada pelo DCE é ridícula. Mal escrita e fala um monte de asneiras sobre a Polícia Militar e a ditadura. Dá a impressão que existe uma ideologia comunista, socialista e de esquerda dentro do DCE da UEPG, que vê muito mais o seu benefício do que propriamente a questão da comunidade acadêmica. Com certeza eles não representam a maioria dos estudantes da UEPG”, garantiu.

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