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Coronel da PM é executado em estrada de PG

Coronel Valdir Copetti Neves, de 64 anos de idade, foi morto com 13 tiros na tarde desta segunda-feira (29)

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João Vitor Rezende

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Coronel Valdir Copetti Neves, de 64 anos de idade, foi morto com 13 tiros na tarde desta segunda-feira (29)

Ponta Grossa foi surpreendida na tarde desta segunda-feira (29) com um grave caso de execução. O coronel reformado da Polícia Militar, Valdir Copetti Neves, de 64 anos de idade, foi executado na Estrada Botuquara, que liga o distrito de Itaiacoca à BR-376, em Ponta Grossa. A Polícia Civil iniciou a investigação do caso para apontar os responsáveis do crime.

Segundo informações preliminares da Polícia Militar, Copetti estava saindo de sua fazenda na região em um veículo BMW 318ti de cor prata quando foi abordado próximo da porteira e recebeu sete disparos de um revólver calibre .12 e outros seis tiros calibre .40, todos na cabeça, e que deixaram o corpo da vítima irreconhecível. Um caminhoneiro, que passava pelo local e viu o carro abandonado na pista, teria acionado as forças de segurança para atenderem a ocorrência.

O Tenente Bezerra da PM, que esteve no local, lamentou a morte do ex-companheiro de profissão: “Foi muito brutal e a cena é chocante. A pessoa [Copetti] tem uma história na corporação e infelizmente morreu desta forma. Fui pego de surpresa com esse acontecimento”.

Em coletiva de imprensa no local do crime, Bezerra informou que, pelo local do crime ser afastado do perímetro urbano, não há nenhuma testemunha que poderia colaborar com informações sobre a ocorrência. O tenente ainda relatou que a Polícia tem poucos dados coletados sobre o caos até o momento. Equipes do Instituto Médico-Legal (IML), da Polícia Civil, do Choque da Polícia Militar e do Instituto de Criminalística estiveram no local onde aconteceu a fatalidade. Foram feitas buscas na região após o crime, mas nenhum suspeito foi preso até o momento.

Copetti ganhou notoriedade em 2004, por uma polêmica com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Em um protesto, os manifestantes invadiram um sítio próximo às propriedades ‘patrulhadas’ por Neves, ele teria começado a ‘investigar’ os sem-terra. O oficial chegou a entrar em confronto com os invasores numa tentativa frustrada de desocupar a terra à força.

Militar foi condenado

Em dezembro de 2009, a Justiça Federal condenou o tenente-coronel aposentado da PM foi condenado pelo caso a 18 anos e 8 meses de prisão, além de um ano de detenção, 437 dias-multas e ainda o perdimento do cargo de coronel da PM. Na época, o caso ficou conhecido como “Março Branco”. A condenação chegou à conclusão que Copetti usou de sua posição na PM para formar uma quadrilha armada com policiais aposentados, para fazer a guarda ilegal de terras na região de Ponta Grossa, e assim praticar vários crimes, como fornecer armas e drogas para incriminar outras pessoas.

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