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Uber pressiona Câmara de PG por rejeição de projeto

Profissionais são contra projeto que trata da regulamentação da atividade. Medida já foi retirada da pauta

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Afonso Verner

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Profissionais são contra projeto que trata da regulamentação da atividade. Medida já foi retirada da pauta

Motoristas de aplicativo de transporte individual lotam a Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) - os profissionais ocupam toda a galera destinada ao público. A presença dos motoristas na sessão desta segunda-feira (2) é motivada por um projeto que tratava da regulamentação do serviço. A proposta deveria ser votada na sessão desta segunda, mas acabou sendo retirada ainda na semana passada. 

De acordo com representantes dos motoristas, a presença é para “pressionar” pela votação do projeto e retirada da iniciativa do trâmite parlamentar. Com isso, o grupo cobra que a iniciativa, retirada da pauta anteriormente, volte a ser discutida e seja rejeitada e arquivada, definitivamente. 

O motorista Willian Vargas, representante do grupo, usou a tribuna para falar pelos manifestantes. “Queremos diálogo sobre essa regulamentação, porque o projeto que está aqui na Casa foi feito sem qualquer diálogo com a comunidade, com os profissionais, com ninguém. Queremos discutir isso da maneira adequada e com responsabilidade”, explicou Willian na tribuna.

O grupo defende que uma lei federal, já em vigor, regulamentou a atividade - os motoristas citam a exigência da Prefeitura para que quem trabalha com aplicativo tenha um MEI (Micro Empreendedor Individual) aberto e contribua com impostos. “O lucro do motorista já é pequeno e se houverem mais taxas vai se tornar praticamente inviável trabalhar em Ponta Grossa”, disse Willian.

Com a proposta recusada, a Prefeitura deverá enviar outro projeto para tratar do tema apenas em 2020. Como o próximo ano é de eleições, o envio do projeto de regulamentação

Contexto do debate

A proposta do Poder Executivo previa a cobrança de R$ 1,07 para cada KM rodado por motoristas de aplicativos como o Uber e o 99. Após muita polêmica, o texto foi retirado pelo Poder Executivo - a iniciativa transitava no Legislativo desde 2017. Ainda na semana passada, o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) apresentou uma alternativa ao projeto - a ideia do gestor é de uma taxa fixa de R$ 5 por motorista e que seria revertida para o setor de assistência social.

Após a polêmica, o Poder Executivo também anunciou a criação de uma comissão especial para tratar do assunto - o grupo será formado por representantes do setor. Além disso, os vereadores Geraldo Stocco (REDE) e Eduardo Kalinoski (PSDB) irão convocar uma audiência pública para discutir o tema com a proposta de ampliar, coletivamente, o debate sobre o tema.

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