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Rangel garante adicional para servidores da ‘linha de frente’ contra a Covid-19

Prefeito destacou que profissionais “diretamente” envolvidos no combate ao vírus terão direito ao adicional no salário

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Afonso Verner

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Prefeito destacou que profissionais “diretamente” envolvidos no combate ao vírus terão direito ao adicional no salário

Também em pronunciamento nesta quarta-feira (1º) o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB), garantiu que vai pagar um adicional de periculosidade aos profissionais diretamente envolvidos no combate ao novo coronavírus. O anúncio vem um dia depois do Sindicado dos Servidores Municipais (SindServ) cobrar o pagamento que representa um adicional de 40% sobre o salário básico do servidor.

“O que é certo é certo, não sei economicamente como vamos fazer, de onde vou tirar o recurso, nem que seja parcelado, mas vou cumprir o que é de direito dos servidores e dar um jeito de pagar o adicional”, disse Rangel. A fala do prefeito foi feita após ele ressaltar a dificuldade da Prefeitura em conseguir recursos diante dos problemas econômicos. 

“Não estamos recebendo o IPTU, nosso principal recurso, fora a queda no ISS com a paralisação do comércio e outros problemas, mas vamos dar um jeito”, garantiu o prefeito. Marcelo destacou que será preciso paciência por parte dos servidores, mas se comprometeu em arcar com a despesa - ainda não há estimativa de quanto isso custará aos cofres da Prefeitura.

No entanto, ainda durante o pronunciamento, Marcelo fez questão de destacar que os servidores beneficiários serão aqueles diretamente envolvidos ao combate do vírus, sem necessariamente delimitar uma categoria ou setor.  Segundo o Sindicato, o adicional justifica-se pela exposição desses trabalhadores nesse momento. 

“Alguns municípios já iniciaram este pagamento aos servidores que estão em contato com pacientes ou usuários de outros serviços os quais estão expostos a um grande risco de contaminação em virtude das atividades que não podem cessar neste momento, como por exemplo, trabalhadores do Serviço Funerário e da Assistência Social”, destaca o presidente do sindicato Roberto Ferensovicz.

Sindserve mostra ‘pressa’

O SindServ sugeriu ainda que os pagamentos sejam realizados a esses trabalhadores a partir de relação elaborada pelas chefias imediatas, ou pelo RH, no caso dos hospitais, ou outro setor que tenha RH próprio. “Dessa forma, o pagamento ocorreria de forma mais rápida, pois se houver a necessidade de processos individuais entendemos que a resposta será muito mais demorada, pois estamos falando de um número grande de trabalhadores, milhares talvez”, afirma o sindicalista.

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