Servidores municipais iniciam greve geral em PG
Trabalhadores estão reunidos em frente ao prédio da Prefeitura. Greve não tem previsão para terminar
Publicado: 07/03/2022, 09:04
Trabalhadores estão reunidos em frente ao prédio da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa. Greve não tem previsão para terminar
Os servidores públicos municipais se reúnem na manhã desta segunda-fera (7) em frente ao prédio da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, para reivindicar a nova proposta do Poder Executivo sobre a Data Base 2022 e o Vale Alimentação. O piso salarial dos professores também foi motivo de os docentes participarem da paralisação.
Segundo informações, a greve não tem previsão de terminar, enquanto não houver um acordo. Todos os órgãos da prefeitura aderiram a paralisação.
Motivos da greve
A deflagração da greve aconteceu no início da noite da última quinta-feira (3), durante Assembleia realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (SindServ). A movimentação acontece porque os profissionais não aceitaram a nova proposta do Poder Executivo sobre a Data Base 2022 e o Vale Alimentação. Além disso, o piso salarial dos professores também foi motivo de os docentes aceitarem a paralisação.
Antes da Assembleia, lideranças do sindicato e da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG) estiveram reunidas, discutindo a situação dos servidores ponta-grossenses. Na ocasião, o Poder Executivo reforçou as dificuldades financeiras enfrentadas para este ano. Sobre o reajuste salarial, foi apresentada a proposta de que as conversas retornassem no início de junho – anteriormente (mais detalhes aqui), era no encerramento do segundo quadrimestre. De acordo com o Secretário da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), Cláudio Grokoviski, “este período é necessário para analisar o comportamento da receita do Município”, explicou ao SindServ.
Além disso, o Poder Executivo aumentou a proposta do Vale Alimentação de R$ 180 para R$ 200. Essa implementação, segundo a Prefeitura, teria um custo mensal aproximado de R$ 1,6 milhão, totalizando quase R$ 16 milhões ao ano. Entretanto, ambas as propostas foram recusadas pela maioria dos servidores que esteve presente na Assembleia.
Em razão disso, o SindServ montará uma comissão para organizar a greve, no que diz respeito ao funcionamento dos serviços essenciais como a Saúde. Além da paralisação, sindicato apresentou ideia de manifestação, sem paralisar atividades - porém, isso foi rejeitado pelos servidores.
Professores também aderem à greve
Eles reivindicam o reajuste do piso salarial da classe - o Poder Executivo anunciou que não cumprirá, a princípio, a Lei Federal que regulamenta o valor (acesse a notícia aqui). Dessa forma, os docentes também votaram pela paralisação geral a partir desta segunda-feira (7). Além disso, o SindServ afirmou que buscará ajuda dos vereadores de Ponta Grossa para que a lei possa ser cumprida pela Prefeitura.