Ponta Grossa direciona mais de R$ 33 milhões na gestão das UPAs | aRede
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Ponta Grossa direciona mais de R$ 33 milhões na gestão das UPAs

Homologação foi publicada no Diário Oficial da cidade; ao término dos contratos, Poder Executivo poderá investir mais de R$ 90 milhões

A Unidade de Pronto Atendimento Santana terá nova administração
A Unidade de Pronto Atendimento Santana terá nova administração -

Rodolpho Bowens

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O Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) será a Organização Social de Saúde (OSS) responsável pelo gerenciamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Santana e Santa Paula. A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG) investirá mais de R$ 33 milhões ao ano nos dois contratos, que foram publicados no Diário Oficial da cidade na última sexta-feira (26) - veja aqui. Ambas as contratações têm um prazo de 36 meses. 

De acordo com os Contratos nº48/2022 e nº49/2022, ambas as UPAs deverão funcionar 24 horas por dia, todos os dias da semana, “para atendimento de clínica médica, ortopedia, pediatria e outros que se fizeram necessários. Além disso, deve o corpo clínico, assistencial e de apoio ser adequado ao nível de complexidade da instituição”, reforça a Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Ponta Grossa. 

No caso da UPA Santa Paula, o gasto mensal será de R$ 1.681.485,00, sendo R$ 20.177.820,00 anualmente. Como o contrato firmado é de 3 anos, esse valor poderá passar dos R$ 60 milhões. Já na situação da UPA Santana, o investimento mensal será R$ 1.153.581,14, sendo R$ 13.842.973,71 por ano. O contrato também é de 3 anos, podendo passar de R$ 30 milhões. Com isso, a PMPG deverá investir mais de R$ 90 milhões com o gerenciamento das UPAs - após 12 meses, o valor do contato poderá sofrer reajuste pelo índice acumulado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

Estrutura e motivação 

A Unidade de Pronto Atendimento Santa Paula é composta por três leitos de emergência (UTI), cinco leitos de observação masculinos, cinco leitos de observação femininos, cinco leitos de observação pediátrica e dois leitos de isolamento. Já no caso da UPA Santana, há quatro leitos de emergência (UTI), seis leitos de observação masculinos, oito leitos de observação femininos e dois leitos de isolamentos. Os dados constam na assinatura de ambos os contratos. 

Segundo a FMS, a nova administração “visa implantar um novo modelo de prestação de serviços, já nos moldes da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (HUMANIZASUS)”. Além disso, a PMPG destaca quais são os benefícios dessa nova gestão. “Integralidade do funcionamento do serviço, sem interrupções motivadas por falta de manutenção, falta de insumos/reposição de peças ou ausência de pessoal médico e técnicos especializados”, explica. 

Por fim, a FMS reforça que “não precisará incumbir-se da contratação de médicos, funcionários administrativos, de serviço de agendamento e na aquisição de insumos para o funcionamento dos serviços”, conclui. 

Quem é INDSH? 

De acordo com as informações publicadas no site da INDSH, o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano é “focado na gestão de hospitais, clínicas, unidades de referência e de pronto-atendimento". Fundado em 1950 como Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Pedro Leopoldo, o INDSH atende instituições no Amazonas, em Minas Gerais, Santa Catarina e também no Pará.

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