Renault admite dificuldade em lutar com a Mercedes | aRede
PUBLICIDADE

Renault admite dificuldade em lutar com a Mercedes

Gabriel

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Campeã mundial nos últimos quatro anos com a Red Bull, a Renault admitiu pela primeira vez que será praticamente impossível lutar de igual para igual com a Mercedes neste ano e que será muito difícil melhorar sua performance antes do Mundial do ano que vem.

A volta dos motores V6 turbo no início deste ano coincidiu com o crescimento vertiginoso da Mercedes e dos times equipados com os propulsores da fabricante alemã.

Na última corrida, o GP da Áustria, disputado no último domingo (22), apenas três dos dez primeiros colocados não tinham motores da Mercedes em seu carros: Fernando Alonso (Ferrari, o quinto), Daniel Ricciardo (Renault, o oitavo) e Kimi Raikkonen (Ferrari, o décimo).

"Os motores deste ano estão homologados e, para ser sincero, não há muito o que possamos fazer", afirmou Remi Taffin, chefe de operações de pista da Renault.

"Temos novos combustíveis e óleos que vamos desenvolver e introduzir até o final do ano e o resto que podemos fazer são os softwares. É justo dizer que, a esta altura, otimismo é tudo que nós temos. Não será possível, por exemplo, ganhar 10% a mais de potência na próxima corrida só mudando nosso programa de computador. É impossível", lamentou o dirigente.

O mau desempenho dos propulsores franceses neste ano tem causado atrito entre a Red Bull e a Renault desde o início do ano.

Após o fraco desempenho em Spielberg, no domingo passado, Christian Horner, chefe da tetracampeã mundial, reclamou mais uma vez em público da fornecedora.

"É evidente que alguma coisa precisa ser feita. Ter apenas um carro entre os dez primeiros é muito pouco", afirmou o dirigente inglês.

No paddock já circulam rumores de que a Renault está disposta a vender sua fábrica em Viry-Chatillon, na França, e que a Red Bull estaria interessada em comprar o local para passar a produzir seus próprios motores e tomar as rédeas da situação.

"Talvez a gente consiga uma porcentagem um pouco maior de potência com o combustível e o óleo e o software pode nos ajudar a maximizar nossa performance, mas ainda não estamos com a situação sob controle e a cada corrida ainda temos que ajustar muitas coisas", afirmou Taffin.

"Estamos num ponto ainda em que temos de tentar fazer as coisas ficarem mais consistentes e ir pensando a cada final de semana".

Em oito corridas já disputadas nesta temporada da F-1, a Mercedes foi ao pódio 18 vezes contra cinco da Renault e apenas uma da Ferrari.

Os carros equipados com propulsores alemães fizeram todas as poles até aqui e venceram sete das oito etapas. Daniel Ricciardo, da Red Bull, foi o único piloto com um carro equipado com motor Renault a vencer neste ano.

Informações da Folhapress.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE