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Vereador Valtão completa 14 dias na cadeia

Parlamentar já admitiu ter recebido propina mediada pelo empresário João Barbiero e teve pedidos de relaxamento da prisão negados

Valtão foi eleito para o quarto mandato no Legislativo princesino em 2020
Valtão foi eleito para o quarto mandato no Legislativo princesino em 2020 -

Afonso Verner

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Parlamentar já admitiu ter recebido propina mediada pelo empresário João Barbiero e teve pedidos de relaxamento da prisão negados

O vereador Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), completará nesta terça-feira (29) 14 dias preso. Eleito para o quarto mandato consecutivo no Legislativo Municipal em 2020, Valtão foi preso preventivamente pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) no dia 15 de dezembro, suspeito de corrupção. O parlamentar era relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o EstaR Digital. 

Valtão foi preso pelo Gaeco no dia 15 e, no mesmo dia, foi encaminhado à Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG), onde permaneceu preso até o dia 21. Nesta data, o parlamentar e os outros presos na operação Saturno foram transferidos para o Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, região metropolitana de Curitiba - a unidade é conhecida por receber presos da operação Lava Jato. 

A defesa de Valtão já tentou relaxar a prisão preventiva do vereador em mais de uma oportunidade, mas até o momento não obteve sucesso. Ao negar os pedidos de relaxamento da prisão, magistrados destacaram que Valtão já assumiu ter recebido propina mediada pelo empresário João Barbiero

Na decisão em que negou o relaxamento da prisão preventiva de Valtão (válida por 30 dias), a magistrada Érika Watanabe, juíza da 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa, afirmou que "quando interrogado, o requerente [Valtão] disse que teria recebido uma "gratificação" por parte do investigado João Carlos Barbiero, no valor de R$ 15.000,00 (quinze) mil reais, advinda dos sócios da empresa Cidatec e com a finalidade de alterar o conteúdo do relatório final da CEI em favor da empresa", diz a magistrada na decisão. 

"Ora, o que o requerente denominou como gratificação, constituiu, com base nos elementos aqui apresentados, verdadeira propina para o direcionamento do relatório final das investigações promovidas na Câmara de Vereadores, dedesvirtuando por completo a sua finalidade", detalhou a magistrada.

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