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Acusado de matar professora pede laudo de insanidade

Defesa de Marcelo de Ávila pediu exame de insanidade mental e, caso a doença psiquiátrica seja comprovada, ele não será submetido ao júri popular

Professora Luciane Ávila foi morta a facadas no fim do ano passado em frente a escola
Professora Luciane Ávila foi morta a facadas no fim do ano passado em frente a escola -

Da Redação

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Defesa de Marcelo de Ávila pediu exame de insanidade mental e, caso a doença psiquiátrica seja comprovada, ele não será submetido ao júri popular

Acusado de matar a própria esposa em dezembro do ano passado, Marcelo de Ávila deve ser submetido nos próximos dias a um exame de sanidade mental. O pedido feito pela defesa do réu foi acatado pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e houve a determinação para que ele seja levado até o Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

O advogado Gustavo Madureira, nomeado pela Justiça para realizar a defesa de Ávila, informou que pediu o exame do acusado “para aferir sua higidez mental pelo fato dele possuir histórico de doença mental, inclusive ter tentado contra a própria vida em data anterior ao crime”.

Diante da decisão judicial, a ação penal contra ele ficará suspensa até a emissão do laudo médico. Caso fique comprovado que Marcelo de Ávila é portador de doença mental e não era capaz de entender a gravidade de seus atos, ele não deve ser submetido a júri popular e será internado para tratamento psiquiátrico.

Relembre o caso

No início da tarde de 4 de dezembro de 2019, Luciane de Ávila chegava até uma escola na Avenida Anita Garibaldi quando foi surpreendida pelo esposo. Armado com faca, ele desferiu vários golpes na professora, que morreu ainda no local. O crime foi cometido na frente do filho do casal, que escapou ileso. Uma terceira pessoa que tentou intervir para salvar a vida da professora também foi esfaqueada, mas se recuperou.

À época do crime, o acusado concedeu entrevista ao Portal aRede e Jornal da Manhã e disse que tinha descoberto uma traição. “Nós éramos ministros da igreja e nós dávamos palestras nos encontros matrimoniais, nós tínhamos 25 anos de casados e ela me traiu”, disse na oportunidade, afirmando também que não premeditou o feminicídio. “Nós não estávamos bem separados, ela não me deixava ver meu filho e eu fiz de cabeça quente. Eu amava ela”, relatou.

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