Entenda as mudanças na temporada 2014 da F1 | aRede
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Entenda as mudanças na temporada 2014 da F1

Fernando Rogala

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As mudanças nas regras para a temporada 2014 foram uma das maiores da história da categoria. Confira, em tópicos, o que muda e porque os carros ficaram tão diferentes em relação ao ano passado.

Motores:
Completamente novos, com turbo. As unidades terão seis cilindros em V, 1,6l, com o limite de rotação de 15 mil rpm. Até o ano passado eram usados motores V8, de 2,4l, com limitação a 18 mil rpm. Com o turbo e as rotações mais baixas, o torque ficará maior. A quantidade de motores a serem utilizados na temporada caiu de 8 para 5 unidades de força.

Combustível:
Os carros terão de ser mais econômicos: serão 100 quilos no tanque para toda a corrida. Até 2013 era ilimitado, mas os carros usavam entre 140 a 160 quilos (redução de 30%, no mínimo).

ERS:
Neste ano, o sistema de recuperação de energia ganha nova sigla. O Kers, que reaproveitava a energia das frenagens foi mantido, mas ele funciona junto com outro sistema que atua junto ao motor e o turbo, na recuperação da energia térmica dos gases do escapamento. Esse conjunto gera 160 cavalos, que pode ser acionado, através de um botão no volante, por 33,3 segundos em cada volta. Em 2013, o Kers rendia metade dessa potência, 80 cavalos, e podia ser usado apenas 6 segundos por volta. Dessa forma, o motor produz 600 cavalos, chegando a 760 com a força do ERS. Já o motor utilizado em 2013 rendia cerca de 700 cavalos,  chegando a 780 com o Kers.

Câmbio:
A partir desta temporada, terá oito marchas (antes eram sete) e a relação não poderá ser alterada. Na prática, isso quer dizer que a mesma configuração será utilizada para as pista mais velozes, como Monza e Spa, e para as mais lentas, como Mônaco - ou seja: a sétima marcha dificilmente será usada nas ruas de Monte Carlo.

Peso:
Com a inclusão dos novos sistemas elétricos da unidade de força e da nova caixa de câmbio, o peso mínimo do carro agora é de 691 quilos. Em 2013 essa limitação era de 642 quilos. Com a quantidade menor de combustível, na largada, por exemplo, os pesos dos carros são equivalentes.

Desempenho: Os carros estão cerca de um segundo mais lentos que os do ano passado. Felipe Massa, o mais rápido dos testes no circuito de Sakhir, no Bahrein, registrou o tempo de 1:33.258 na melhor delas. A pole em 2013 foi de Vettel, com o tempo de 1:32.330

Escapamento:
Difusores para os gases quentes foram pro espaço. O escapamento, de saída única, deve ser a extremidade, não havendo nenhuma peça para o direcionamento do ar depois dele.

Pneus: Foram adequados para 2014, ficando um pouco mais pesados (cerca de 250 gramas) e mais seguros. A expectativa é que possam durar um pouco mais - mas sem registrar explosões, como ocorreram em 2013.

Bico:
Por motivos de segurança, a altura máxima, de 550 milímetros foi diminuída: a distância máxima estipulada em relação ao chão foi de 185 milímetros. Esperava-se desenhos como os dos carros da década de 90, mas as equipes resolveram inovar, encontrando as diferentes soluções para melhorar o fluxo de ar, que deixaram os carros com aparência estranha - e mantendo as duas hastes de sustentação para a asa.

Asa dianteira:
Teve a largura reduzida de 180 cm para 165 cm. Significa menor área para sustentação aerodinâmica.

Asa traseira:
O angulo de abertura do 'Sistema de Redução de Arrasto' (DRS) é maior, permitindo que a asa traseira fique quase flat quando o dispositivo é acionado, permitindo menor arrasto e maior velocidade ao carro. A largura da lâmina da asa, entretanto, foi reduzida em 2 centímetros. O apêndice inferior, que existina entre a asa traseira e a lanterna, foi banido.

Downforce:
Com as mudanças, houve uma redução em 20% na efetividade aerodinâmica dos carros .

Freios:
Ao contrário dos anos anteriores, o acionamento do freio traseiro será eletrônico (brake-by-wire).

Outras mudanças:
A partir de 2014 a numeração dos carros é fixa, cabendo ao piloto escolher seus algarismos favoritos. Em 2013, a numeração dos carros era determinada pela posição da equipe no campeonato anterior. E outra novidade é o sistema de pontuação dobrado na última etapa, em Abu Dhabi.

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